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No Facebook, a inveja em escala global

VEJA desta semana traz revelações de pesquisas científicas sobre a maior de todas as redes sociais: para muita gente, as páginas de amigos são fonte permanente de frustração e angústia

Por Filipe Vilicic Atualizado em 24 Maio 2016, 16h12 - Publicado em 27 jan 2013, 16h29

No clássico A Conquista da Felicidade, de 1930, o filósofo britânico Bertrand Russell definiu um sentimento devastador: “De todas as características da natureza humana, a inveja é a mais desafortunada. O invejoso não só deseja a desgraça, como é rendido à infelicidade”. Russell entendia a inveja como uma emoção universal, que hora ou outra desperta em qualquer um. Morto em 1970, ele não se surpreenderia – pelo contrário, provavelmente acharia natural – com o fato de a internet, o meio de comunicação global que define nosso tempo, ser agora uma ferramenta a instigar esse sentimento angustiante. Não é difícil entender por que é assim. Só é possível invejar aquilo que se vê ou conhece, e a web multiplicou o que se pode saber sobre a vida alheia. Um estudo realizado pela Universidade Humboldt em conjunto com a Universidade Técnica de Darmstadt, ambas na Alemanha, publicado na semana passada, é a primeira tentativa de medir cientificamente a intensidade dessa emoção na internet. A conclusão é espantosa: uma em cada cinco pessoas ouvidas na pesquisa aponta o Facebook como a origem de sua experiência de inveja. Um bilhão de pessoas, um sétimo da população mundial, participam dessa rede social. O que fazem nela, basicamente, é colocar fotos, contar detalhes pessoais ou simplesmente fofocar. Sabe-se, pelas pesquisas, que parte considerável desses usuários mantém uma atitude passiva no Facebook. Apesar de passarem muito tempo on-line, limitam-se a seguir o que é postado por amigos que parecem ser mais felizes e saber aproveitar melhor a vida. Nesse cenário, eles se sentem solitários, excluídos do ciclo de atividade, felicidade e camaradagem on-line das outras pessoas. É nesse caldo de cultura que nasce a gama de emoções angustiantes dissecadas pelos pesquisadores alemães.

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