Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Para Sempre Alice’ e a luta contra o Alzheimer

Especialistas ouvidos pelo site de VEJA elucidam questões debatidas no filme, como o risco de uma pessoa desenvolver Alzheimer aos 50 anos, o fato de a doença ser hereditária e a possibilidade de atividades intelectuais protegerem o cérebro contra a demência

Por Juliana Santos
15 mar 2015, 08h50

A primeira palavra que escapou da memória de Alice Howland foi “léxico”, durante uma palestra que ela conferia sobre linguística. Professora universitária e pesquisadora, Alice dedicou sua carreira ao estudo da fala e da comunicação. A mente afiada era motivo de admiração e orgulho, e sua ligação com o vocabulário ia além do trabalho – um de seus passatempos prediletos era um jogo de palavras cruzadas pelo celular.

Aquele lapso de memória poderia ter sido fruto do stress ou, como ela alega diante da plateia, do champanhe que havia tomado. Mas uma sucessão de episódios acende o farol vermelho, como quando Alice se perde durante sua corrida diária pelo campus onde lecionava. Assim são retratados os primeiros sinais do Alzheimer no filme Para sempre Alice, baseado no livro homônimo da neurocientista americana Lisa Genova e recém-chegado aos cinemas brasileiros.

Interpretada por Julianne Moore, que ganhou um Oscar pela atuação, Alice tem apenas 50 anos quando é diagnosticada com Alzheimer. Os médicos descobrem que ela possui um tipo raro da doença, desencadeado por uma mutação genética dominante e hereditária.

Leia também:

Os desafios da longevidade

Continua após a publicidade

Casos como o da personagem são minoritários no universo de pacientes com a doença. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), essa demência afeta 35,6 milhões de pessoas no mundo, das quais 1,2 milhão no Brasil. Com o aumento da longevidade, o número de pacientes deve dobrar até 2030 e triplicar até 2050. Nos Estados Unidos, já é a sexta maior causa de morte na população.

Forma mais comum de demência senil, o Alzheimer é causado pelo depósito de placas de proteínas beta-amiloides e tau no cérebro. A doença não tem cura e os medicamentos administrados ajudam a preservar a função cerebral e a tratar sintomas como insônia e depressão. Em estágios avançados, os doentes podem apresentar dificuldade de locomoção, comunicação e deglutição, além de incontinência urinária e fecal.

Para Sempre Alice traz à tona alguns aspectos relacionados à moléstia. Qual é a probabilidade de uma pessoa desenvolver Alzheimer aos 50 anos? De que modo a ciência genética pode impedir que um indivíduo transmita o gente da doença ao seu filho? Em que medida atividades intelectuais protegem o cérebro contra a demência? É possível que apenas dois anos após o diagnóstico o doente já esteja completamente dominado pelo Alzheimer? Neurocientistas, geneticistas e neurologistas entrevistados pelo site de VEJA elucidam essas e outras dúvidas sobre a doença.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.