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Seu pet é como um filho para você? Estudo explica por quê

Cientistas americanos analisaram como importantes estruturas cerebrais são ativadas quando mulheres veem uma imagem de seus filhos ou de seus cães

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h09 - Publicado em 3 out 2014, 19h22

Diante da crescente quantidade de donos de animais de estimação que se consideram “pais” de seus pets, pesquisadores americanos decidiram estudar em que medida o relacionamento entre eles se parece com uma relação entre pais e filhos. Cientistas do Hospital Geral de Massachusetts analisaram como importantes estruturas cerebrais são ativadas quando mulheres veem uma imagem de seus filhos ou de seus cães. A pesquisa, publicada nesta sexta-feira no periódico Plos One, teve resultados surpreendentes.

“Animais de estimação têm um lugar especial no coração e na vida de muitas pessoas, e vários estudos mostram que interagir com pets pode ser benéfico para o bem-estar físico, emocional e social dos humanos. Pesquisas anteriores revelaram que os níveis de oxitocina, hormônio envolvido na ligação materna, aumentam depois da interação com um pet”, afirma Lori Palley, pesquisadora do Centro de Medicina Comparativa do Hospital Geral de Massachusetts, e uma das autoras do estudo.

Pesquisa – Participaram do estudo catorze mulheres com pelo menos um filho entre 2 e 10 anos e um cachorro de estimação há pelo menos dois anos. Na primeira etapa, os cientistas perguntaram às voluntárias como era seu relacionamento com os filhos e com os animais, e fotografaram as crianças e os cães em suas residências. Na segunda e última sessão, as participantes foram submetidas a exames de ressonância magnética, que analisaram a atividade cerebral das voluntárias enquanto elas via uma série de imagens, dentre as quais fotos de seus filhos e pets.

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Os resultados mostraram semelhanças na forma como regiões do cérebro reagiram às imagens do filho e do animal de estimação de cada mulher. Áreas relacionadas a funções como emoção, recompensa, afiliação, processamento visual e interação social revelaram atividade elevada quando a participante via as fotos tiradas em sua casa. Uma região associada à formação de vínculos (substância negra e área tegmental ventral) foi ativada apenas quando a foto do filho de cada uma era mostrada, porém o giro fusiforme, área envolvida no reconhecimento facial e outras funções de processamento visual, mostrou uma resposta maior diante das imagens dos cachorros do que dos filhos.

“Apesar de ser um estudo pequeno, os resultados sugerem que uma região importante para a formação e manutenção de vínculos é ativada quando as mães veem fotos de seus filhos ou de seus pets”, afirma Luke Stoeckel, coautor do estudo e pesquisador do departamento de psiquiatria do Hospital Geral de Massachusetts. Os pesquisadores destacam que pesquisas futuras serão necessárias para replicar essas descobertas em uma quantidade maior de pessoas e constatar se elas se mantêm em outras populações, como mulheres sem filhos, homens com filhos e pais de crianças adotadas, e também em relação a outras espécies de animais.

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