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Primo do goleiro Bruno é assassinado em Belo Horizonte

Sérgio Rosa Sales, acusado de participar do sequestro de Eliza Samudio, estava em liberdade depois de colaborar com as investigações

Por Da Redação
22 ago 2012, 09h01

Desde agosto do ano passado, Sales estava em liberdade. Ele obteve da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas uma decisão favorável motivada, principalmente, pelas contribuições dadas à investigação e ao processo

Acusado de participar do sequestro da jovem Eliza Samudio, Sérgio Rosa Sales, 24 anos, um dos primos do goleiro Bruno Fernandes, foi assassinado com seis tiros na manhã desta quarta-feira em Belo Horizonte. O crime aconteceu por volta das 7h30, próximo da casa de Sales, no bairro Minaslândia, na região de Venda Nova. A suspeita é de “queima de arquivo”, segundo informam policiais que estão no local.

Carlos Alberto Sales, pai do rapaz, contou aos policiais que ele foi morto momentos depois de sair de casa rumo ao trabalho – ele fazia ‘bico’ como pedreiro. Testemunhas informaram que Sales, ao sair de casa, avistou um homem em uma motocicleta. Ao perceber que era seguido, ele começou a correr e gritar por socorro. Ele teria fugido por dois quarteirões, até entrar no quintal de uma casa sem muros, onde foi alvejado. Policiais encontraram o corpo nesse local, junto a uma árvore.

A polícia informou que a arma do crime é um revólver calibre 38, e que o assassino agiu com frieza, descarregando a arma. O criminoso ainda teve tempo de recarregar o revólver, pela quantidade de tiros disparados. Testemunhas afirmaram que o assassino usava um capacete rosa, e chamava Sales de “estuprador”. Para os policiais, o crime foi encomendado, e os gritos de “estuprador” são uma forma de ocultar a ligação do crime com o caso de Eliza Samudio.

Até agora, só dois dos acusados colaboraram com a polícia. Um deles foi outro primo de Bruno, um menor, que levou a polícia até a casa em Vespasiano onde Eliza teria sido executada. Sales foi quem ajudou a polícia a reconstituir o que se passou no sítio do goleiro, em Esperaldas, onde Eliza foi mantida em cativeiro. Ele aparece em uma foto ao lado dos policiais, com uniforme laranja, do sistema prisional de Minas Gerais, conduzindo investigadores pelos cômodos da casa do goleiro. O local, usado para partidas de futebol, festas regadas a bebida e orgias, foi usada para esconder Eliza e o menino Bruninho em junho de 2010, depois de ela ter sido sequestrada no Rio.

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Ao saber da morte de Sales, o primo que era menor de idade na época da morte de Eliza passou mal. A mãe de Sales e a avó, que também é avó de Bruno, também se sentiram mal. Sales e o menor eram próximos do jogador e participavam de todas as comemorações no sítio.

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AE

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O crime acrescenta mistério ao caso, e dificilmente não será relacionado à trama em que estão envolvidos o ex-goleiro do Flamengo, seu amigo e braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão) e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

Desde agosto do ano passado, Sales estava em liberdade. Ele obteve da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas uma decisão favorável motivada, principalmente, pelas contribuições dadas à investigação e ao processo.

Sales esteve presente, segundo investigadores, em vários momentos-chave do crime. Ele participou, por exemplo, do pernoite num motel, para onde Eliza e o menino Bruninho foram levados depois de saírem do Rio de Janeiro. Teria participado também do cárcere privado no sítio do golerio, em Esmeraldas, e estado na casa de Bola – considerada pela polícia o local da execução de Eliza.

Entenda o caso:

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