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Reginaldo Rossi é diagnosticado com câncer no pulmão

Por Da Redação
11 dez 2013, 15h05

O cantor pernambucano Reginaldo Rossi foi diagnosticado com câncer no pulmão. Rossi, que está internado desde 27 de novembro no hospital Memorial São José, no Recife, onde deu entrada com dores no peito, vinha passando por uma série de exames para descobrir a causa de seu mal estar, que já o levou duas vezes à unidade de terapia intensiva (UTI).

Os exames detectaram, primeiro, a ocorrência de um derrame pleural. Na segunda-feira, Rossi, então respirando com dificuldade, foi submetido também a uma cirurgia para a retirada de líquido do pulmão direito e colocação de um dreno no local.

Diagnosticado o tumor, que de acordo com o hospital é maligno, mas primário, o cantor já iniciou tratamento quimioterápico, com duas substâncias distintas. Ainda não há previsão de alta, mas, segundo o boletim médico, Rossi está disposto e otimista. “Estou pronto para a batalha e tenho certeza que vencerei”, teria dito o cantor ao receber o diagnóstico.

“O Hospital Memorial São José comunica que o cantor Reginaldo Rossi foi diagnosticado com um carcinoma de pequenas células – tumor primário e maligno – no pulmão”, diz o texto do boletim médico desta quarta-feira. “O diagnóstico é resultado da biópsia feita no nódulo retirado da axila direita do cantor no último dia 4.”

O texto segue falando sobre o tratamento. “Devido ao crescimento rápido do tumor, a equipe médica, liderada pelo Dr. Jorge Pinho, já iniciou a quimioterapia antineoplásica, com duas drogas. O procedimento será realizado por três dias seguidos, com novas repetições a cada 21 dias. Embora agressivo e de rápido crescimento, esse tipo de tumor responde bem ao tratamento que será aplicado. Não será necessária nova cirurgia, nem radioterapia.”

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Carreira — Inicialmente influenciado pela Jovem Guarda e o iê-iê-iê, Reginaldo Rossi se consolidou como o “rei” do brega no Nordeste, onde o termo, longe de ter um significado pejorativo, designa um gênero de ampla difusão e poder comercial. Entre seus hits, se destaca Garçom, talvez o mais conhecido em todo o país.

Reginaldo Rossi

Se o brega tem um rei, ele se chama Reginaldo Rossi. Mas não foi sempre assim, o pernambucano de 66 anos que hoje usa e abusa do que há de mais cafona, tanto no visual quanto nas letras de suas músicas, começou a carreira influenciado pelos Beatles e no embalo Iê Iê Iê da Jovem Guarda, na década de 60 – mesmo que seu disco O Quente já fosse um prenúncio do que ele se tornaria. Mas foi só 30 anos depois que a música Garçom o ajudou a conquistar a popularidade de norte a sul do país.

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Sidney Magal

Tudo o que levou Sidney Magal ao sucesso até hoje é o mesmo que deixa as pessoas de bom gosto de queixo caído. Afinal, um homem alto, moreno e de lindos cabelos negros que não tem a menor vergonha de rebolar, requebrar e se vestir de maneira excêntrica consegue impressionar e assustar ao mesmo tempo. Mas é essa mistura latina-cigana-e-sem-vergonha-alguma que faz desse cantor de 57 anos o símbolo brega da música brasileira. Afinal, mesmo quem tem uma crítica na ponta da língua para soltar em referência a ele não consegue sair imune a Sandra Rosa Madalena, O Meu Sangue Ferve Por Você, Me Chama que Eu Vou ou Tenho (no clipe abaixo, com detalhe para a participação da – hoje cult – atriz Débora Falabella).

Gretchen

Gritinhos impagáveis e um bumbum generoso transformaram Gretchen em uma artista única. Ela não precisa que suas músicas façam sentido nem sequer que tenham letra compreensível – vê-se os sucessos Freak Le Boom Boom, Conga Conga Conga e Piripiripiri. Basta a cantora, hoje com 51 anos, pegar o microfone e fazer o que sabe melhor: sorrir e rebolar. E quem tem coragem de deixar o pudor de lado não consegue ficar parado. Só uma pergunta sobre suas músicas ainda permanece sem resposta: se as letras não precisam mesmo ter nexo, por que ela não canta em português?

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Banda Calypso

Joelma e Chimbinha são a maior prova de que há uma parcela da população – muito maior do que você pensa – que ama a breguice. Nada mais explicaria o estouro da banda Calypso, que arrasta uma verdadeira multidão de fãs a seus shows por todo o Brasil e já vendeu mais de 10 milhões de álbuns. Do título da música que lançou o grupo ao estrelato – Cavalo Manco – às roupas bufantes e chamativas da vocalista Joelma passando pelo topete loiro de Chimbinha, tudo parece ter sido criado para ostentar o que há de mais extravagante no mundo.

https://youtube.com/watch?v=HWzpEqnxGVE

Waldick Soriano

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Poucas coisas são mais bregas (e lindas, ok) do que o amor. Por isso, quem canta músicas românticas sempre acaba taxado de brega. Junte-se a isso um cantor de voz grave, estilo triste, sempre usando roupas pretas, chapéus e óculos escuros. Pronto, está pintado um retrato real do que é ser cafona: Waldick Soriano. Entre suas músicas dor-de-cotovelo, a que cai fácil na boca do povo ainda hoje é Eu Não Sou Cachorro Não. Morreu em 2008, aos 75 anos, após dois anos lutando contra um câncer de próstata.

https://youtube.com/watch?v=WwTXmoYRXqk

Cauby Peixoto

Ser considerado por revistas americanas “o Elvis Presley brasileiro” não é para qualquer um. Apenas Cauby Peixoto tem classe para sustentar tal título em cima de sapatos devidamente lustrados e dentro de ternos reluzentes e perfeitamente alinhados, sem arrepiar um único cacho de cabelo. Não se pode negar que o cantor de voz aveludada mantém sua elegância como prioridade, ainda aos 82 anos – 56 deles de carreira –, com a mesma vaidade do jovem aspirante a cantor que apostava que uma boa vestimenta o ajudaria a chegar ao sucesso.

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Falcão

Ele nasceu no Ceará – reduto de comediantes brasileiros – e decidiu fazer do escrachado seu ganha-pão. Para isso, bastou juntar frases em inglês e português em canções sem pé nem cabeça. Garantia de sucesso ou, pelo menos, de boas gargalhadas. Assim, Falcão transformou em hit músicas como Holiday Foi Muito e deu um toque todo especial em verdadeiros hinos do brega, como Eu Não Sou Cachorro Não, de Waldick Soriano, e que em sua voz tornou-se I’m Not Dog No. E se é para ser cafona mesmo, que seja vestindo ternos bem coloridos e nada menos do que um girassol na lapela.

Ovelha

A pele branca e os cabelos encaracolados lhe renderam o apelido pelo qual ficou conhecido em todo o país. Foi Chacrinha quem transformou Ademir em Ovelha depois de uma das muitas participações do cantor em um show de calouros nos anos 1970 – bem melhor do que os apelidos que tentaram emplacar antes, como Rato Branco. Vendeu ao longo da carreira mais de 4 milhões de discos, a maioria graças a suas versões de sucessos internacionais como Oh, Carol. Natural de Recife, hoje tem 58 anos.

Luiz Caldas

Uma questão lógica simples: axé é brega; Luiz Caldas é o rei do axé; Logo, Luiz Caldas é brega. O cantor baiano fez sucesso antes mesmo do ritmo ganhar de vez o Brasil, nos anos 1980, bem antes do surgimento de É o Tchans e afins. Começou misturando reggae com ritmos caribenhos, frevo, samba e o que mais houvesse disponível para sacudir o esqueleto. Ganhou os carnavais brasileiros e atingiu o auge gravando a música-tema de uma das personagens mais marcantes da ficção brasileira: Tieta.

Rita Cadillac

Quando uma pessoa não tem amigos sinceros o suficiente para o impedir de pagar micos, acaba ficando como Rita Cadillac: alguém que acha que canta e acredita que faz sucesso. Não, música definitivamente não é a sua praia – pelo menos com o microfone na mão. Já dançando e rebolando, a história é outra. Afinal, foi de costas que ela se consagrou como a chacrete mais famosa e é dessa forma que permanece conhecida até hoje. Tanto é verdade que ela mesma disse que, quando morrer, deseja ser enterrada de bruços, para deixar à mostra sua parte preferida do corpo.

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