Artista Marina Abramovic é processada por ex-parceiro

Alemão, com quem ela manteve um relacionamento amoroso e profissional por mais de dez anos, acusa a sérvia de quebra de contrato e diz que não recebeu todos os valores devidos

Por Da Redação
11 nov 2015, 19h24

**1/31** Marina Abramovic na abertura da exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**2/31** Abertura da exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**4/31** Marina Abramovic durante a abertura da exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**5/31** Exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**6/31** Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo, Marina Abramovic e o curador Jochen Volz na abertura da exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**9/31** Obra Soul Operation Table (Mesa de Operação da Alma), 2008/2008, na exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**13/31** Performance DNA de DAN, com Maikon K, na exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**19/31** Obra Double Edge (Dois Gumes), 1995, na exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**23/31** Marina Abramovic com o diretor teatral Antunes Filho durante a abertura da exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

**25/31** Performance de Fernando Ribeiro, intitulada O Datilógrafo, na exposição Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI no Sesc Pompeia, em São Paulo *(Jéssica Mangaba/VEJA)*

A artista performática Marina Abramovic está sendo processada por seu ex-namorado e colaborador, o alemão Frank Uwe Laysiepen, conhecido como Ulay, segundo o site do jornal britânico The Guardian. A artista sérvia e Ulay mantiveram um relacionamento, romântico e profissional, por mais de uma década, até a separação em 1988.

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No processo, que será julgado ainda este mês em Amsterdã, Ulay afirma que Marina quebrou um contrato que eles assinaram em 1999 a respeito dos trabalhos que haviam feito juntos. O alemão diz que a artista pediu a galerias que indicassem apenas o nome dela na assinatura dos trabalhos e que recebeu apenas quatro pagamentos nos últimos dezesseis anos.

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Ulay diz que, depois do fim do namoro e da parceria, vendeu seu arquivo para Marina, que concordou em mantê-lo e supervisionar sua comercialização. Os lucros seriam divididos da seguinte forma: 50% para a galeria, 30% para Marina e 20% para Ulay. No entanto, o artista alega que recebeu uma quantia muito menor do que o devido.

“Ela não é apenas uma antiga parceira profissional”, disse ao jornal. “Toda a nossa obra fez história. Está agora em livros escolares. Mas ela deliberadamente interpretou mal algumas coisas, ou deixou meu nome de fora.” O advogado de Marina, por sua vez, afirmou que a artista “discorda completamente” das alegações de Ulay e que não quer comentar o caso. “Minha cliente considera que esse processo é abusivo e procura prejudicar sua imagem pública”, disse.

Marina e Ulay encerraram a relação com uma performance intitulada The Lovers, em que cada um caminhou 2 500 quilômetros vindo de cada ponta da Muralha da China, encontrando-se no meio para se abraçarem pela última vez e se despedirem.

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(Da redação)