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Ex-traficante, funcionário do Afroreggae é morto na Mangueira

Francisco Testas Monteiro, o Tuchinha, foi assassinado pouco depois de chegar em a lava jato na favela pacificada

Por Leslie Leitão e Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
2 set 2014, 16h38

Um ex-traficante foi morto por volta de 13h30 desta terça-feira na Favela da Mangueira, Zona Norte do Rio de Janeiro. Francisco Testas Monteiro, o Tuchinha, foi assassinado na Rua da Prata, de acordo com a ONG Afroreggae, para a qual trabalhava. Na ONG, ele remunerado para dar palestras a jovens e servir de inspiração para livrá-los da influência de traficantes. Tuchinha foi um dos chefes do tráfico do Comando Vermelho. Preso pela primeira vez em 1989, cumpriu 17 anos de pena. Obteve condicional, mas foi preso quando gozava do benefício em 2006, ao ser flagrado envolvido com o tráfico. Estava em liberdade desde agosto de 2011, quando foi recebido pelo Afroreggae para se reabilitar.

A Favela da Mangueira possui uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), mas uma série de crimes colocou a ocupação policial em descrédito no local. Para se ter uma ideia, nesta terça na Rua Jupará, também na Mangueira, outra pessoa foi assassinada. A Delegacia de Homicídios vai investigar o caso. Tuchinha foi assassinado pouco depois de chegar a um lava jato, com um carro Land Rover.

De acordo com José Junior, diretor-geral e fundador do Afroreggae, a facção criminosa tinha ameaçado matar Tuchinha e outro ex-traficante. “Desde 2012, venho denunciando isso, de que o Comando Vermelho tinha planos para me matar, matar o Tuchinha, o Gaúcho (outro ex-traficante). É coisa que envolve o Marcinho VP (preso em Catanduvas, maior liderança da facção) e o pastor Marcos (preso por estupros após acusações feitas por José Junior). Eles não aceitam quem largue o crime, são covardes”, afirmou Junior.

Troca de tiros no Alemão – O dia foi marcado também por intensa troca de tiros no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. O tiroteio interrompeu o funcionamento do teleférico no local. Uma policial militar foi baleada no segundo andar da UPP da favela Nova Brasília, uma das favelas do complexo. Um criminoso também ficou ferido, porque uma granada estourou na mão dele antes de ser lançada. Outro PM foi baleado no peito, mas escapou da morte porque a bala acabou acertando o carregador da pistola.

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