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São Paulo joga bem, convence, e bate titulares santistas

Por Da Redação
18 mar 2012, 18h08

Por Demétrio Vecchioli

São Paulo – Finalmente acabou a sina do São Paulo em clássicos. Neste domingo, sob o olhar de Mano Menezes, presente no Morumbi, a equipe do técnico Emerson Leão recebeu os titulares do Santos e, mesmo com um jogador a menos durante todo o segundo tempo, venceu por 3 a 2. O gol decisivo só foi marcado a quatro minutos do fim da partida, exatamente por Lucas, tão contestado por não decidir clássicos. Agora o São Paulo é o vice-líder do Paulistão, com 31 pontos, um a menos que o líder Palmeiras. O Santos, com 27, aparece no quarto lugar.

Desde o clássico do gol 100 de Rogério Ceni, no Paulistão do ano passado, contra o Corinthians, o São Paulo mantinha a sina de não vencer seus maiores rivais. Na despedida do Brasileirão, até bateu o Santos, mas os santistas usaram time reserva.

O jogo, válida pela 14.ª rodada, foi emocionante no Morumbi. No primeiro tempo, só deu São Paulo, mas o time da casa só fez um gol, com Casemiro. Na segunda etapa, o Santos empatou numa falha de Denis, comemorou a expulsão de Rodrigo Caio, que anulava Neymar, mas levou o segundo gol, marcado por Luis Fabiano, de pênalti. Neymar voltaria a deixar tudo igual, mas, já quase no fim, Lucas decidiu.

O São Paulo agora tem uma semana para descansar, uma vez que só volta a jogar no próximo domingo, às 18h30, contra o Mirassol, fora de casa. O Santos tem compromisso pela Libertadores na quinta-feira, contra o Juan Aurich, no Pacaembu. Pelo Paulistão, o próximo jogo é domingo, na Vila Belmiro, contra o Bragantino, também às 18h30.

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O JOGO – Muricy Ramalho manteve até minutos antes do jogo a dúvida sobre a utilização ou não dos titulares. Emerson Leão, porém, parecia já saber a resposta. Tanto é que escalou a sua equipe de modo a anular o ataque santista e sair para o jogo. Com Paulo Henrique Ganso bem marcado por Denilson e Neymar anulado por Rodrigo Caio, o Santos não conseguia jogar e só assistia ao São Paulo, que abriu o placar aos 8 minutos, num chute de longe de Casemiro. A bola desviou em Edu Dracena e enganou Rafael.

Por pouco o segundo gol não veio com Paulo Miranda. O zagueiro apareceu no ataque para cabecear livre em três escanteios. Em um deles, testou sem chances para Rafael, mas Ibson salvou em cima da linha. Noutro, exigiu ótima defesa do goleiro.

Parecia só questão de tempo o São Paulo ampliar. Aos 19, Luis Fabiano saiu da área para criar ótima chance. Ele se livrou de dois marcadores e deu ótima assistência para Casemiro. O volante entrou sozinho na área, mas adiantou demais a bola e acabou travado por Rafael. Três minutos depois, Jadson fez lindo corta-luz na entrada da área, Cícero chutou de esquerda e a bola passou raspando à trave.

Só aos 30 minutos é que o Santos chegou à área tricolor pela primeira vez, numa falta cobrada por Ganso. Borges pegou a sobra, chutou com perigo, e Denis fez ótima defesa, a única dele no primeiro tempo todo.

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O São Paulo continuou jogando bem e perdeu mais duas chances antes do intervalo. Aos 33, Lucas roubou bola de Ganso na defesa, atravessou o campo e deu bom passe para Jadson, que dominou e chutou forte, por cima. Já quase no fim do primeiro tempo, Cortez cruzou rasteiro, a bola atravessou toda a pequena área, mas ninguém conseguiu o desvio.

O segundo tempo, porém, começou ruim para o São Paulo. Aos 2 minutos, Durval, último homem da defesa, matou uma arrancada de Lucas com um carrinho por trás no são-paulino. Lance claro de expulsão, mas que rendeu apenas um amarelo ao santista. Pouco depois, aos 6, Elano (que substituiu Ibson no intervalo) bateu escanteio da esquerda, Denis falhou, a bola bateu em Casemiro e sobrou para Edu Dracena completar para as redes e empatar o jogo.

Dois minutos mais tarde, o São Paulo ficaria com um a menos. Rodrigo Caio fez sua segunda falta sobre Neymar no jogo, levou o segundo amarelo, e acabou expulso. Os são-paulinos reclamaram muito, até porque o primeiro cartão foi bastante contestável.

Por conta da expulsão de Rodrigo Caio, Leão trocou Jadson por Piris, para recompor o time. Muricy tirou o volante Adriano e colocou o time para frente com Felipe Anderson. O panorama, porém, mudou pouco e o São Paulo é que continuou perigoso, tanto que voltou à frente aos 19 minutos. Luis Fabiano tocou de calcanhar para Lucas, recebeu de volta, e foi derrubado na área por Rafael. Pênalti que o centroavante mesmo bateu com tranquilidade, no canto esquerdo, para fazer 2 a 1.

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Uma falha de Casemiro, porém, permitiu o empate para o Santos. O volante perdeu bola na defesa, Alan Kardec recebeu e tocou de primeira para Neymar. O atacante driblou Denis, fugiu da falta, e bateu para o gol.

Logo depois de sofrer o empate, Emerson Leão ousou na substituição. Tirou Luis Fabiano, que pediu para sair, com dores na virilha, e colocou o zagueiro Edson Silva em campo, recuando demais a equipe. Pior: desacostumada com a formação, a defesa do São Paulo ficou ainda mais vulnerável. Aos 39, Denis precisou fazer boa defesa para defender chute de Felipe Anderson.

Casemiro, porém, se redimiria. Ele viu Arouca mal posicionado e deu lindo passe por elevação para Lucas. O atacante nem acreditou que não estava impedido. Invadiu a área sozinho e, com medo de ser fominha, tocou para Cortez. O lateral acertou a trave, mas a bola voltou limpa para Lucas empurrar para o gol vazio. O atacante estava em posição irregular. Já nos acréscimos, Denis também se redimiu e pegou falta bem batida por Elano.

FICHA TÉCNICA:

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SÃO PAULO 3 X 2 SANTOS

SÃO PAULO – Denis; Rodrigo Caio, Rhodolfo, Paulo Miranda e Cortez; Denilson, Casemiro, Jadson (Piris), Cícero e Lucas; Luis Fabiano (Edson Silva). Técnico: Emerson Leão.

SANTOS – Rafael; Fucile, Durval, Edu Dracena e Paulo Henrique (Alan Kardec); Adriano (Felipe Anderson), Arouca, Ibson (Elano) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS – Casemiro, aos 8 minutos do primeiro tempo; Edu Dracena, aos 6, Luis Fabiano (pênalti), aos 19, Neymar, aos 31, e Lucas, aos 41 minutos do segundo tempo.

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ÁRBITRO – Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza.

CARTÕES AMARELOS – Cícero, Rafael, Paulo Henrique, Durval, Adriano, Fucile, Felipe Anderson e Ibson.

CARTÃO VERMELHO – Rodrigo Caio.

RENDA – 31.085 pagantes.

PÚBLICO – R$ 1.115.902,00

LOCAL – Estádio do Morumbi, em São Paulo.

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