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BC autoriza câmbio em caixas eletrônicos e em lojas

Brasileiros e estrangeiros poderão fazer troca de moeda em terminais de autoatendimento específicos, em caixas de padaria ou em recepções de hotéis

Por Da Redação
26 jul 2012, 20h05

Governo quer expandir os serviços de câmbio para a Copa de 2014

De olho na Copa do Mundo, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira, duas medidas para desburocratizar as operações de câmbio no Brasil. A partir de agora, toda pessoa jurídica – e não apenas as ligadas ao setor de turismo – poderá realizar a troca de moedas. Com isso, caixas de padarias ou recepções de hotéis, por exemplo, poderão fazer a transação. Além disso, o conselho autorizou a instalação no país de terminais de autoatendimento específicos para este tipo de operação.

“As medidas simplificam as operações de câmbio de pequeno valor e proporcionam mais alternativas de acesso”, afirma o BC em nota. “As medidas encontram-se em linha com as ações do governo federal para simplificar e modernizar o mercado de câmbio e possibilitam, sem abrir mão da segurança, a criação de rede compatível com centros turísticos dos mais variados portes”, diz o Conselho em comunicado.

Até agora, só empresas do ramo de turismo – com credenciamento no Ministério do Turismo – estavam autorizadas a trocar moedas. “Agora, até uma padaria poderá fazer a operação”, disse o secretário-executivo do BC, Geraldo Magela Siqueira. Essas operações serão realizadas presencialmente, como numa casa de câmbio tradicional.

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Terminais – Já os novos terminais de autoatendimento deverão ser instalados e operados por instituições financeiras cadastradas. Neles será possível trocar moeda nacional por estrangeira e vice-versa. Serão permitidas transações no valor de até 3 mil dólares. Segundo o Banco Central, o cliente terá de inserir um cartão de débito ou de crédito internacional no terminal para que fique registrado o autor da transação.

Para efetuar a operação, basta que o cliente insira as notas (em moeda local ou estrangeira) no terminal, escolha a moeda de troca e retire o dinheiro. O objetivo, segundo o BC, é facilitar as operações de câmbio para estrangeiros durante os eventos esportivos que ocorrerão a partir de 2013, como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Comuns na Europa e nos Estados Unidos, as chamadas “máquinas cambiadoras” permitem que diferentes moedas sejam trocadas automaticamente. “No equipamento tradicional, só é permitido o saque (o que impossibilita a operação de câmbio). Na nova máquina, o cliente poderá trocar moedas. Coloca-se real, por exemplo, e retira-se moeda estrangeira”, explicou Siqueira.

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Na transação de câmbio, a instituição financeira responsável pela máquina poderá operar livremente com a taxa de compra e venda. Também poderá ser cobrada uma tarifa, desde que prevista pelas atuais regras do BC.

Siqueira acredita que as novas máquinas não vão incentivar o uso do câmbio para fins ilegais, como a lavagem de dinheiro. “O cliente será identificado e pode estar sujeito a explicar operações. Transações são acompanhadas e podem cair no radar do BC, que pode cobrar explicações das instituições financeiras ou ainda cair no COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)”, disse o representante do BC.

(com Agência Estado)

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