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Mais de 40 morrem em incêndio e confrontos em Odessa

Prédio do sindicato local foi incendiado em condições ainda não esclarecidas

Por Da Redação
2 Maio 2014, 18h30

Mais de quarenta pessoas morreram nesta sexta-feira em Odessa, no sul da Ucrânia, no pior dia de conflitos na região do Mar Negro desde a deposição do presidente Viktor Yanukovich, em fevereiro. Segundo a polícia, 31 pessoas morreram quando a sede do sindicato local foi incendiada – foram asfixiadas pela fumaça ou morreram ao pular das janelas do edifício.

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Não há informações claras sobre como o incêndio começou. Há informações indicando que separatistas se entrincheiraram-se dentro do prédio e começaram a atirar coquetéis molotov para fora, enquanto grupos do lado de fora também atiravam bombas dentro do edifício. O número de 31 mortos foi divulgado pela representação regional do Ministério do Interior que, inicialmente, havia falado em 38 mortos no incêndio.

Outras quatro pessoas morreram, segundo a polícia, em um confronto que começou quando uma manifestação de grupos pró-Kiev caiu em uma emboscada. Pedras e explosivos foram usados no conflito. Os manifestantes favoráveis ao governo provisório que busca uma aproximação com a Europa haviam saído às ruas com a bandeira azul e amarela da Ucrânia, usando capacetes e segurando bastões.

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Vários deles eram torcedores do time de local, o Chornomorets, o que tingiu o confronto com a rivalidade do futebol, já que muitos separatistas pró-Rússia que vestiam as cores do Metalist, time da Carcóvia, no leste do país, se misturaram na multidão pró-Europa. A polícia rapidamente perdeu o controle da situação. O deputado local Dmitro Spivak disse à TV ucraniana que os separatistas estavam bem armados e bem organizados. Para ele, a ação havia sido planejada e os policiais pouco fizeram para conter o conflito.

No leste do país, onde vários prédios públicos já foram ocupados por separatistas pró-Moscou, os conflitos continuam. Nesta sexta, o Ministério da Defesa afirmou que dois soldados ucranianos foram mortos após um ataque a uma base militar em Slavyansk. A pasta também acusa os militantes de usarem cidadãos comuns como escudos contra as tropas de Kiev. Anteriormente, dois soldados morreram em Slavyansk, após militantes derrubarem dois helicópteros do Exército ucraniano.

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Sanções – A aplicação de sanções econômicas mais duras contra Moscou foi mais uma vez ventilada durante um encontro entre o presidente americano Barack Obama e a chanceler alemã Angela Merkel na Casa Branca. “Na Europa, tomamos a decisão de que, se houver uma desestabilização maior, vamos dar início da uma terceira etapa de sanções. Gostaria de destacar que isso não é necessariamente o que queremos, mas estamos prontos e preparados para tomar tal decisão”, disse Merkel. “É óbvio para o mundo que estes grupos apoiados pela Rússia não são manifestantes pacíficos. São militantes fortemente armados”, acrescentou Obama. Os dois políticos destacaram que o Ocidente fará de tudo para que as eleições presidenciais marcadas para 25 de maio sejam realizadas normalmente.

(Com agência Reuters)

Entenda a atual situação dos conflitos nas cidades ao leste da Ucrânia:

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