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Gilberto Carvalho é vaiado em Marcha para Jesus em SP

Marco Feliciano, do PSC, mandou um recado aos evangélicos pelo Twitter: "Eu represento vocês"

Por Da Redação
29 jun 2013, 16h05

O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, foi vaiado, neste sábado, na Marcha para Jesus 2013, em São Paulo. Carvalho pegou o microfone para dizer ao público evangélico que representava a presidente Dilma Rousseff na caminhada. A rejeição chegou em forma de vaia. O deputado Marco Feliciano, do PSC, pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, participa do evento. Em sua conta no Twitter, o congressista publicou foto em que aparece usando uma camiseta com a mensagem “Eu represento vocês”.

A marcha começou oficialmente às 10h, mas a concentração na Estação Luz do metrô teve início antes. A caminhada segue até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na Zona Norte, onde serão realizados shows de música gospel. Por causa do ato, há um congestionamento de 28 quilômetros na Zona Norte de São Paulo, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Outras vias da cidade também estão com trânsito lento. A organização do evento espera reunir “milhões de pessoas”, neste sábado. O pastor Silas Malafaia afirma que a marcha reúne 500.000 evangélicos.

Uma pesquisa do instituto DataFolha, publicado na edição deste sábado do jornal Folha de S. Paulo, aponta que a avaliação positiva do governo despencou 27 pontos percentuais em um período de apenas três semanas. Esta foi a primeira pesquisa do instituto feita depois da série de protestos pelas cidades brasileiras.

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Orientações – Para quem vai à marcha, a orientação é preferir o transporte público: há cinco estações de metrô no trajeto do ato, todas da Linha 1-Azul. O Metrô deve reforçar o quadro de agentes e alterar o direcionamento do fluxo de passageiros nas estações. Há ainda programação para receber centenas de ônibus fretados, vindos do interior e de outros estados

Os cinco bloqueios ao trânsito, que foram montados pela CET na sexta-feira à noite só devem ser desmontados na madrugada de domingo. Neste sábado, no entanto, o Terminal Armênia (ao lado do metrô) ficará desativado das 10h às 14h. O contratempo é necessário para a montagem do palco e a passagem de equipamentos para os shows.

Público – No ano passado, a Polícia Militar calculou o público em cerca de 1 milhão de pessoas e não houve nenhum incidente relacionado à segurança – mas, na concentração para a caminhada algumas pessoas passaram mal, depois de um tumulto ocorrido perto da estação Tiradentes do Metrô, provocado pelo excesso de pessoas que ficaram aglomeradas entre as grades de proteção.

Além do palco com os shows, havia ainda dez trios elétricos para entreter o público. Até a noite de ontem, a opção para cadastramento dos trios estava aberta no site da organização do evento.

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A programação musical da marcha é quase exclusivamente gospel. A organização destaca os shows da banda Renascer Praise, Ao Cubo, Inesquecível e dos cantores Davi Sacer, Regis Danese, Mariana Valadão, Cassiane, Thalles Roberto, Marcelo Aguiar e Fernandinho.

Presidência – A mobilização é presidida pelo fundador da Igreja Renascer, Estevam Hernandes, que já liderou as marchas dos anos anteriores. Historicamente, a Renascer defendeu temas que apareceram nos protestos recentes do País, como o posicionamento contra o casamento gay. No ano passado, na marcha, Hernandes exaltou o crescimento da população brasileira que se declara evangélica.

Hernandes e sua mulher, a Bispa Sônia, foram condenados pela Justiça em 2009 por evasão de divisas. O casal chegou a ser preso nos Estados Unidos, em 2007, por entrarem com 56 mil dólares sem declarar a quantia.

(Com Estadão Conteúdo)

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