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Quem são os artistas chamados de “isentões eleitorais”

Gíria é usada para criticar quem não se posiciona politicamente por nenhum candidato

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 ago 2022, 16h13 - Publicado em 25 ago 2022, 13h00

Eles não dão opinião sobre política, fogem de polêmicas que envolvem as eleições, descartam dar likes ou mesmo fazer posts sobre acontecimentos de repercussão social e, principalmente, se negam a revelar em que vão votar em outubro. São os chamados “isentões eleitorais”, o que na gíria quer dizer pessoas que não se comprometem para não perder engajamento nas redes sociais. O público não perdoa. Alguns os tacham de “esquerdistas da fachada”, outros de “direita envergonhada”.

Se Anitta fala e faz campanha para Lula (PT), por outro lado, Ivete Sangalo, apesar de dar sinais de que é contra Bolsonaro (PL), não fala de jeito nenhum sobre política. O mesmo princípio é adotado por Claudia Leitte. No mundo sertanejo, não são poucos os exemplos de bolsonaristas, mas Sandy e Júnior Lima não querem nem papo para quem pede que eles comentem os últimos acontecimentos políticos. Se Luciano Huck demostra suas convicções, Faustão tenta criticar todos os lados para se equilibrar em cima do muro. Nesta semana, Cauã Reymond passou a integrar o grupo, já que se negou a falar quem apoia para o mais alto cargo do Executivo. Também nesta semana, Erika Januza e Marcelo Mello Jr., durante festa de lançamento da série Arcanjo Renegado, não deram pistas sobre o que pensam em termos eleitorais.

Na contramão dos isentões, a lista é grande e democrática: Fernanda Montenegro, sem medo de críticas, já declarou voto em Lula – como foi antecipado pela coluna. Assim como Gusttavo Lima sem se importar com julgamentos, ao apoiar Bolsonaro. Zezé di Camargo mudou de lado, já foi lulista e agora é bolsonarista. No jogo democrático, melhor falar do que se calar. Mas há vários motivos para o silêncio dos “isentões eleitorais”. O principal diz respeito ao fator financeiro: medo de perder patrocínio ou seguidores. Ao abdicarem do uso de sua imagem com finalidade social, deixam de exercer um dos papéis que cabem a eles, os artistas. Afinal, a arte é feita também para provocar, estimular pensamentos e empurrar a sociedade para a frente. No mundo quieto e apático dos “isentões eleitorais”, a arte serve primeiro às suas contas bancárias.

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