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A crise estratosférica que faz Faustão perder o peso de estrela na Band

O que está por trás do rápido enxugamento do ‘valor’ do apresentador

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 jul 2022, 17h39

Anunciada como a maior mudança da grade televisiva dos últimos anos, a ida de Fausto Silva para a Band, depois de 32 anos na TV Globo, começa a dar sintomas de que é um caminho equivocado e sem futuro. Após diversos cortes na equipe de produção e de roteiro, o programa diário (nas noites de segunda a sexta) precisou fazer ajustes de horário. O altíssimo salário do apresentador seria compensado com os possíveis anunciantes que seu nome atrairia. Algo que não aconteceu.

Além disso, desde o começo, a atração tem dificuldades visíveis de convidar nomes de “peso” do show business nacional – algo que era corriqueiro e disputado nos estúdios Globo. Todo artista queria lançar um novo hit ou se apresentar para sua plateia. Era garantia de repercussão. Agora, os “nãos” são tão cotidianos, que a piada interna é que só se vê por lá humoristas desaplaudidos e sertanejos em fim de carreira. Há quem veja como um “elefante branco” a ida de Faustão para os estúdios da família Saad.

Entre os problemas, que não são poucos, há a insistência do apresentador em manter seu filho João Guilherme e Anne Lottermann como auxiliares no comando do programa diário. Anne tem carisma, mas mostra que saiu cedo da Globo, quando estava em plena ascensão nacional. Deve se arrepender profundamente da decisão, que pegou a cúpula do jornalismo global de surpresa. Já João é um perdido no palco, sem qualquer calibre para estar ali, a não ser pela boa carteirada no pai famoso.

Até a plateia vem sofrendo com este panorama. Desde os bons tempos de Globo, Faustão fazia questão de distribuir camisetas e até almoço em uma churrascaria para as caravanas de todo o país. Não foram poucas as vezes que, graças a fartos anunciantes, ele dava eletrodomésticos e panetones a todos os presentes. Na Band, nem uma barrinha de cereal… Uma solução encontrada pelos executivos seria transformar o programa imediatamente num dominical – algo rejeitado pelo apresentador, que não pensar em repetir o que já fazia na antiga emissora com o seu saudoso Domingão do Faustão. Voltando a ser aos domingos, o programa seria menos custoso e talvez agradasse mais ao meio publicitário, por ser horário nobre. Além disso, voltaria a ser mais seletivo com as atrações que montam sua grade. Ainda assim, tudo isso só faria sentido se a audiência correspondesse. No meio de todo esse cenário desalentador, Faustão desidrata e perde o peso de estrela da TV que sempre teve.

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‘Faustão na Band’ – (Band/Divulgação)
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