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Strauss-Kahn será investigado por estupro coletivo

Investigação de caso de prostituição contra ex-chefe do FMI será ampliada

Por Da Redação
21 Maio 2012, 09h31

A Promotoria da França resolveu expandir a investigação contra o ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, para confirmar as suspeitas de que ele teria participado de um estupro coletivo em Washington, informou nesta segunda-feira a rede CNN. Em 4 de maio, uma prostituta belga acusou DSK de tê-la estuprado coletivamente com três de seus associados em 2010, nos EUA.

Entenda o caso

  1. • Em 14 de maio, o francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, acusado de abuso sexual pela camareira de um hotel de luxo de Nova York. Uma semana depois, foi colocado em prisão domiciliar.
  2. • Como consequência do escândalo, foi obrigado a renunciar à chefia do FMI e à candidatura à Presidência da França em 2012 – para a qual era um dos favoritos.
  3. • Um mês depois, porém, o caso sofre uma reviravolta: promotores passam a duvidar da credibilidade da vítima, que mentiu nos depoimentos, e DSK ganha liberdade condicional.
  4. • No dia 23 de agosto de 2011, um juiz em Nova York decide retirar todas as acusações contra ele, encerrando o caso.

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“Seguindo a decisão dos juízes que estão encarregados do caso Carlton, eles acreditam, considerando o que aconteceu em 15 e 18 de dezembro de 2010, que há a suspeita de estupro coletivo”, disse a Promotoria de Lille em comunicado. O caso Carlton diz respeito ao papel de Strauss-Kahn em festas patrocinadas por uma rede de prostituição na cidade de Lille, na França, além de ‘orgias’ em Bruxelas, Paris e Washington. Ele foi acusado de “favorecimento à prostituição”e ficou em liberdade sob controle judicial depois de pagar uma fiança de 100.000 euros.

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Caso seja considerado culpado em julgamento, pode enfrentar uma pena de até 20 anos de prisão. O escândalo veio à tona em outubro do ano passado e está centrado na cidade francesa. Investigadores descobriram que hotéis luxuosos – entre eles o Hotel Carlton – serviam de base para uma rede de prostituição de alto nível. A prostituta belga foi entrevistada pela polícia de Lille como parte desta investigação, e, então, decidiu abrir uma ação contra DSK.

O ex-chefe do FMI nega as acusações. “As declarações feitas por essas mulheres são contraditórias”, disseram, em comunicado, os advogados de DSK, Henri Leclerc, Frederique Baulieu e Richard Malka. Segundo eles, os depoimentos aconteceram em um ‘momento oportuno’, em meio ao segundo turno das eleições presidenciais francesas. Até o seu primeiro escândalo sexual vir à tona, há um ano, Strauss-Kahn era o favorito do Partido Socialista francês para concorrer às eleições presidenciais. A sua imagem, contudo, foi abalada e o indicado foi François Hollande, que venceu o então presidente Nicolas Sarkozy no pleito.

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