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Papa Francisco recebe duas mil cartas de fiéis por dia

A maioria das correspondências é de pessoas que pedem ajuda ou enviam felicitações ao pontífice

Por Da Redação
25 set 2013, 17h40

Cerca de duas mil cartas endereçadas ao papa Francisco são enviadas diariamente ao Vaticano. Segundo o subdiretor da assessoria de imprensa do estado, Ciro Benedetti, a maioria das correspondências encaminhadas ao pontífice é de fiéis que pedem ajuda ou enviam felicitações a Francisco. “São pessoas que atravessam dificuldades e pedem não só ajuda material para superar os problemas da crise econômica, como também todo o apoio moral para seguir adiante”, disse Benedetti, à agência de notícias EFE.

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Os envelopes chegam de várias partes do mundo e, às vezes, não apresentam nenhum tipo de identificação postal. A única referência presente em todos eles é o pedido para que o papa Francisco possa ler a correspondência. “Quase todos colocam o número de telefone com a esperança de que o papa possa ligar para eles”, acrescentou Benedetti.

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E muitos recebem um telefonema do pontífice, que costuma escolher números ao acaso. “Eu telefono para muitas pessoas e escrevo para outras. Ainda bem que não sabem de todas as ligações que faço”, disse o papa, em entrevista recente.

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Uma história que ficou conhecida foi a do telefonema para Alejandra Pereyra, uma argentina que enviou uma carta ao Vaticano contando que havia sido vítima de abuso. Durante a breve chamada telefônica, o papa a consolou e disse que ela “não estava só”. “O papa ouviu minha história com muita atenção. Agora farei qualquer coisa para ir ao Vaticano. Ele disse que me receberia”, contou Alejandra.

O jornal The New York Times recentemente divulgou outros exemplos de telefonemas do papa Francisco, como a ligação para Michele Ferri, de Pesaro, na Itália, que não acreditou ao atender o pontífice e ouvir: “Alô, Michele, é o papa Francisco”. “Mas então ele falou sobre a carta que eu escrevi, a carta sobre a qual eu não havia falado com ninguém, nem mesmo minha mãe ou minha mulher, e eu soube então que era ele”.

A carta falava de “várias tragédias familiares”, incluindo a morte do irmão em um assalto. “O papa disse que a carta o havia feito chorar”, contou. Durante o telefonema, que durou dez minutos, o pontífice “ofereceu conforto e esperança”. “É claro que a dor continua, mas foi uma grande emoção ouvir a voz dele”. Ferri contou que sua mãe também recebeu um telefonema do papa.

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As autoridades do Vaticano, contudo, manifestaram preocupação com as notícias sobre os telefonemas feitos pelo pontífice, uma vez que pessoas não ligadas ao Vaticano poderiam telefonar para as pessoas em nome do papa para divulgar conteúdos políticos ou ideológicos.

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