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Novas sanções dos EUA atingem gigantes da Rússia

Bancos e empresas da área de energia são alvo de restrições financeiras. UE também anunciou a ampliação das medidas em resposta à crise na Ucrânia

Por Da Redação
16 jul 2014, 19h51

Enquanto o presidente Vladimir Putin conta com o apoio dos países emergentes contra as sanções impostas à Rússia em decorrência da crise na Ucrânia, os Estados Unidos e a União Europeia ampliam as medidas contra Moscou. Nesta quarta, o Tesouro americano anunciou que as novas ações vão atingir alguns dos principais bancos e companhias energéticas do país. Empresas do setor militar também serão afetadas. Em Bruxelas, os líderes dos países do bloco europeu concordaram em expandir suas sanções de modo a incluir empresas russas e ucranianas que ajudam a minar a soberania da Ucrânia.

As companhias e pessoas afetadas pelas restrições ficarão impedidas de aumentar suas dívidas ou obter novos financiamentos por meio dos Estados Unidos. No entanto, o Tesouro não bloqueou ativos nem proibiu cidadãos ou firmas ligadas aos EUA de fazer negócio com quem foi listado. Nenhum setor da economia russa foi inteiramente bloqueado, o que prejudicaria também outros países.

Os EUA afirmaram que o Kremlin “não cumpriu com padrões básicos de conduta internacional”. “A Rússia continuou a desestabilizar a Ucrânia e a fornecer apoio aos separatistas, apesar de suas declarações em contrário”, afirmou o subsecretário do Tesouro David Cohen, segundo declaração reproduzida pela rede CNN. O Departamento do Tesouro afirma que as novas sanções “aumentam o custo do isolamento econômico” para as companhias russas.

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Entre as empresas citadas pelo governo americano está a estatal Rosneft, maior produtora de petróleo do país, a Novatek, segunda maior companhia de combustível, as instituições financeiras Gazprombank, ligado à estatal petrolífera Gazprom, e Vnesheconombank (VEB), banco estatal de desenvolvimento, e até a icônica fabricante de armas Kalashnikov, informou o Wall Street Journal. Também foram sancionadas as duas principais entidades separatistas da Ucrânia, as autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk.

O presidente Barack Obama cobrou da Rússia a interrupção do fluxo de militantes e armas pela fronteira e apoiar conversas de paz. “Nós enfatizamos nossa preferência em resolver essa questão diplomaticamente, mas temos de ver ações concretas e não apenas palavras”, disse a jornalistas. “O apoio da Rússia aos separatistas e as violações à soberania da Ucrânia continuaram”.

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Também foram incluídos na lista quatro funcionários do governo russo: Serguei Besesda, diretor do Serviço de Informação Operacional e Comunicações Internacional; Oleg Savelyev, ministro para Assuntos da Crimeia; Serguei Neverov, vice-presidente do Parlamento; e Igor Shchegolev, assessor de Putin. Para o presidente russo, as novas medidas vão piorar as relações com os EUA. “Elas tendem a ter um efeito bumerangue e, sem dúvida, levam as relações entre Rússia e Estados Unidos a um beco sem saída, provocando graves prejuízos”.

Europa – Os líderes europeus concordaram em congelar ativos de companhias que apoiem “material ou financeiramente” os separatistas do leste da Ucrânia – a lista de pessoas e empresas alvo da medida ainda será elaborada. Também decidiram suspender a cooperação financeira com a Rússia por meio do Banco Europeu de Investimentos e do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.

(Com Estadão Conteúdo e agências Reuters e France-Presse)

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