Um título ao gosto do corintiano – e que veio na hora certa
Ganhar com o timaço de Rincón e Marcelinho não teria a menor graça. Com os estrangeiros da MSI, pior ainda. Foi melhor assim: com garra, união e vibração
Por Da Redação
4 jul 2012, 23h58
As características do time campeão da América lembram as de outras duas equipes históricas do Corinthians: as de 1977 e 1990
A conquista da Libertadores era uma obsessão do corintiano até a noite desta quarta-feira, quando a taça inédita finalmente foi conquistada. Antes do jogo decisivo contra o Boca Juniors, qualquer torcedor diria que foi um sofrimento esperar tanto tempo pelo título continental. Passada a agonia da final, porém, é hora de repensar essa avaliação. Porque a Libertadores veio na hora certa. As chances desperdiçadas no passado provocaram amargas decepções entre os torcedores. Mas foi muito melhor vencer com uma equipe que representa bem a tradição do clube, que joga do jeito que o corintiano gosta, que atrai uma identificação imediata com as arquibancadas.
Antes da campanha vitoriosa deste ano, as melhores participações do Corinthians em Libertadores tinham sido as que terminaram nas fatídicas eliminações contra o rival Palmeiras. A geração de Rincón, Marcelinho, Ricardinho e Edílson praticava um futebol bonito e criativo – e nem sempre fiel às origens do fanatismo pelo Corinthians, já que a torcida do clube cresceu para valer nos tempos de vacas magras e times sem estrelas. Pior ainda teria sido a conquista inédita com os dólares de origem duvidosa dos tempos da parceria com a MSI de Kia Joorabchian. O time tinha Tevez, Mascherano, Nilmar… E nenhuma identificação com a história de humildade e garra da agremiação.
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