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Entenda o lúpus, doença que fez Selena interromper turnê

A doença autoimune é mais comum entre as mulheres do que em homens. Estima-se que 65 000 pessoas tenham lúpus no Brasil

Por Da Redação
Atualizado em 2 set 2016, 17h57 - Publicado em 2 set 2016, 16h24

A cantora americana Selena Gomez anunciou na última terça-feira que vai interromper sua turnê mundial para tratar dos efeitos colaterais causados pelo lúpus, uma doença autoimune provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico.

Descobri que a ansiedade, os ataques de pânico e a depressão podem ser efeitos colaterais do lúpus”, disse em um comunicado publicado nesta semana na página da web das casas de shows onde deveria se apresentar. A artista pop, de 24 anos, foi diagnosticada com a doença em 2013. Ela já fez tratamento com quimioterapia.

O lúpus é caracterizado pela formação de anticorpos que agem contra os próprios tecidos do organismo, como pele, articulações, fígado, pulmão, rins e cérebro. Ou seja, o organismo do doente passa a encarar as células do corpo como inimigas e a atacá-las de forma crônica. A evolução da doença pode ser lenta e progressiva.

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A doença afeta mais as mulheres em idade reprodutiva. Além delas, é comum em pessoas entre 20 e 45 anos, mestiços e negros. Estima-se que 65 000 pessoas tenham lúpus no Brasil.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), são conhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo – “V” do decote – e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Os sintomas mais comuns, além das manchas avermelhadas, são dores fortes nas articulações, inflamações nas membranas que envolvem órgãos, problemas nos rins, cansaço e emagrecimento. Na maior parte dos casos, as manifestações cutâneas e nas articulações estão presentes. Como os sinais são inespecíficos, o lúpus pode ser facilmente confundido com outras doenças, o que dificulta o rápido diagnóstico.

A ciência ainda não desvendou completamente a causa da doença. Os médicos consideram algumas hipóteses, como distúrbios hormonais, predisposição genética, problemas existentes no sistema imunológico ou ainda que seja desencadeada por fatores ambientais. Pessoas com lúpus devem evitar exposição ao sol. Os raios solares podem provocar lesões cutâneas ou ainda agravar a inflamação em órgãos internos, como os rins.

O tratamento geralmente é feito com imunossupressores ou medicamentos biológicos. Eles agem reduzindo o ataque ao organismo. Embora a doença não tenha cura, o tratamento garante uma expectativa de vida parecida com a de um indivíduo sem lúpus.

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