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PMDB, agora, pressiona Dilma a cortar ministérios

Partido decidiu pautar a apreciação de projeto de Eduardo Cunha que corta o número de pastas na Esplanada para vinte. PT reage

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 mar 2015, 09h27

Depois de emparedar o governo mais uma vez e forçar a demissão de Cid Gomes do Ministério da Educação, o PMDB agora pressiona a presidente Dilma Rousseff a reduzir o número de ministérios. Em reunião nesta quinta-feira, a bancada do partido na Câmara anunciou que dará prioridade a três medidas que, apesar do grande apelo popular, estão na contramão dos interesses do Planalto e do PT – a principal delas, a redução de incríveis 39 para vinte no número de pastas na Esplanada.

A pedido do partido, a proposta de emenda à Constituição (PEC) de autoria do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi pautada para a próxima terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na avaliação do PMDB, já que o governo defende um controle nos gastos, atingindo inclusive os direitos dos trabalhadores, o ideal é que o corte também seja feito “na carne”. “É fundamental que num momento em que se propõe ao país um ajuste das contas públicas, o poder Executivo dê uma demonstração clara e inequívoca com o compromisso do corte de gastos. Esse seria um sinal para a sociedade sobre a necessidade desse ajuste”, argumentou o líder Leonardo Picciani (RJ). Os petistas imediatamente reagiram à ideia. “Esse assunto não está em discussão. Vamos avançar no pacote anticorrupção”, diz o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC).

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Apesar do discurso, o PMDB é hoje um dos principais beneficiados no loteamento de Dilma na Esplanada, com sete ministérios. Internamente, porém, o partido avalia que lhe foram entregues três pastas com status de secretaria (Aviação, Portos e Assuntos Estratégicos), tendo importância apenas os ministérios de Minas e Energia, Agricultura e Turismo. O partido também está à frente do inexpressivo Ministério da Pesca.

O PMDB também decidiu recuar em trecho do Orçamento, aprovado na última terça-feira, que prevê três vezes mais recursos para o fundo partidário, dinheiro público destinado aos partidos políticos. A mudança foi incorporada ao texto por um peemedebista, o senador Romero Jucá (RR), que alegou que a medida seria um teste para o financiamento público dos partidos. A legenda, por outro lado, defende que as campanhas eleitorais possam continuar sendo custeadas com recursos privados, ao contrário do que quer o PT. Do plenário, Picciani pediu que a presidente Dilma Rousseff vete a medida.

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