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Emanuel Pinheiro, do PMDB, é eleito prefeito de Cuiabá

Deputado estadual desbancou candidato Wilson Santos, apoiado pelo governador Pedro Taques

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2016, 19h49 - Publicado em 30 out 2016, 19h17

Em uma expressiva derrota para o governador Pedro Taques (PSDB), o deputado estadual Emanuel Pinheiro, do PMDB, foi eleito neste domingo prefeito de Cuiabá, desbancando o candidato tucano Wilson Santos. Pinheiro teve 60,41% dos votos, contra apenas 39,59% de Santos. Mais uma vez, o alto índice de abstenção teve impacto expressivo no pleito – foram 25,11% dos eleitores que não compareceram às urnas, o que equivale a mais de 104.000 votos. O patamar é superior aos votos conquistados pelo próprio Wilson Santos – que contabilizou 103.483 votos.

Em uma campanha em que predominaram ataques mútuos entre os candidatos e troca de acusações envolvendo escândalos de corrupção, o eleitor cuiabano preferiu levar ao Executivo municipal um político que nunca ocupou o posto antes. Wilson Santos, que foi prefeito de Cuiabá por duas vezes, deixou o segundo mandato antes de completá-lo e desde o início da disputa enfrentou fortes índices de rejeição. O nome de Wilson Santos, aliás, foi escolhido às pressas após o atual prefeito, Mauro Mendes (PSB), ter desistido, na última hora, de disputar a reeleição.

O novo prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro teve o comitê de campanha alvo de busca e apreensão na última semana antes do segundo turno após suspeitas de compra de votos. Seu concorrente, por sua vez, foi alvo de representação do Ministério Público Eleitoral, também por cooptação de eleitores.

Ao longo da campanha, VEJA relembrou a acusação de que o político tentou pagar uma dívida com o empresário Salim Rahal com esmeraldas falsas. O candidato, que pediu – e perdeu – direito de resposta contra a reportagem, disse ter firmado um acordo para a quitação do débito. Na corrida pela prefeitura de Cuiabá, Emanuel Pinheiro ainda trouxe a público áudio em que Elias Santos, irmão de seu concorrente, aparecia em uma suposta coação a servidores públicos. A conversa comprometedora levou à demissão de Santos e ainda a mais desgaste para a já combalida campanha de Wilson.

Coube a Wilson Santos também receber a mais dura decisão da Justiça Eleitoral na propaganda partidária no rádio e na TV. Depois de vincular Emanuel Pinheiro ao ex-governador Silval Barbosa, preso há mais de um ano sob a acusação de liderar uma quadrilha que fraudava licitações e cobrava propina de empresas, o juiz eleitoral Paulo de Toledo Ribeiro Junior deu um verdadeiro pito no político tucano: “Depois de findada a propaganda eleitoral do primeiro turno destas eleições, acreditei, ingenuamente, que os candidatos seriam mais educados politicamente e que tentariam demonstrar a que vieram e não a continuar com as barbáries demonstradas no primeiro turno. Ledo engano”.

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