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Aécio: “O Brasil está sem ministro da Fazenda”

Candidato pelo PSDB à Presidência criticou a petista e afirmou que o país está sem comando de uma das mais importantes pastas do governo

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 set 2014, 19h35

Um dia após a presidente-candidata Dilma Rousseff antecipar que pretende mudar sua equipe ministerial em um eventual segundo mandato, apontando mudança na gestão da Fazenda, atualmente comandada por Guido Mantega, o candidato pelo PSDB à presidência, Aécio Neves, criticou a decisão tardia da petista e afirmou que o país está sem comando em uma das mais importantes pastas do governo: “O Brasil, a partir de hoje, não tem mais ministro da Fazenda”, afirmou nesta sexta-feira, durante visita a uma feira de agronegócios, no Rio Grande do Sul. “O país não pode ficar sem uma equipe econômica. Dilma desautorizou o ministro da Fazenda de forma inusitada – ou você tem um comando ou o substitui. Não se anuncia que vai substituí-lo daqui alguns meses ou nenhum dos movimentos que ele conduzir terá credibilidade”, continuou o presidenciável.

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Em um governo marcado por dificuldades econômicas, com crescimento pífio e inflação acima da meta, Dilma repetidamente aconselhada a demitir Mantega – inclusive pelo ex-presidente Lula -, mas decidiu mantê-lo no cargo. Agora, a exato um mês das eleições, sinaliza ceder. “Eu anunciei que, se eleito, nomearei o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como meu ministro da economia. A presidente Dilma anuncia o ex-ministro, portanto não afirma aquilo que o Brasil precisa dizer: quais as direções que nós teremos num eventual segundo mandato”, disse Aécio.

Durante breve visita ao Rio Grande do Sul, o candidato tucano voltou a colocar Dilma no centro dos ataques. Para Aécio, o governo petista fracassou “em todos os sentidos”- mas principalmente na economia. “O atual governo nos deixará como legado uma inflação ultrapassando o teto da meta, uma recessão no país e uma perda da nossa credibilidade para os investidores. Dilma transformou o Brasil em um cemitério de obras inacabadas e com sobrepreço por toda parte”, disse. O presidenciável afirmou ainda que o país precisa superar o gargalo da infraestrutura atraindo o capital privado – setor, que, segundo ele, o governo demonizou e resultou em um tempo perdido para investimentos em empreendimentos brasileiros.

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‘Forjada’ – Aécio também criticou Marina Silva, que recuou de dois pontos de seu recém-lançado programa de governo. O candidato tucano lembrou que a candidata pelo PSB era aliada do Partido dos Trabalhadores e se opôs à aprovação do Plano Real e disse que o brasileiro ainda não sabe qual será a Marina que se apresentará às urnas. “Acho apenas que, em um momento em que o Brasil vai tomar uma decisão importante para o seu futuro, é importante que cada candidato mostre claramente quais são as suas convicções. A Marina que se coloca hoje é a Marina que apoia o agronegócio, que é algo que sempre apoiamos, ou é a Marina que apoiou projeto proibindo transgênicos?”, questionou.

“O que eu percebo é que existe uma candidata oficial, que fracassou em todos os aspectos, e existe uma outra, forjada, construída durante mais de vinte anos de militância dentro do PT, como deputada e senadora e que agora busca mudar todas as suas posições. Eu acho até que mudança de posição é muito bem vinda. Mas uma coisa é sexta-feira ter uma posição, sábado outra e na segunda não saber mais de qual lado está”, disse. “Existe um PT que fracassou com a Dilma e existe gente que quer votar com outro PT. Nós somos oposição a tudo isso que esta aí”, disse Aécio.

O candidato encerrou, nesta sexta, a maratona dos presidenciáveis pela Expointer, feira ligada ao agronegócio. Dilma esteve no evento também nesta sexta, mas os dois, em uma agenda propositalmente articulada, não se encontraram. Marina Silva reuniu-se com os agricultores na quinta.

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