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EUA pedem ‘prestação de contas e justiça’ por assassinato de Dom e Bruno

'Devemos fortalecer coletivamente esforços para proteger defensores ambientais e jornalistas', disse porta-voz do Departamento de Estado americano

Por Da Redação 17 jun 2022, 18h23

O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira, 17, que é preciso prestação de contas pelo assassinato do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira.

“Nossas condolências às famílias de Dom Phillips e Bruno Pereira, assassinados por apoiar a conservação da floresta e dos povos nativos. Pedimos prestação de contas e justiça — devemos fortalecer coletivamente esforços para proteger defensores ambientais e jornalistas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Ned Price, em publicação nas redes sociais. 

Na quarta-feira, 15, a Polícia Federal localizou remanescentes humanos na área de buscas pelo indigenista e pelo jornalista, desaparecidos desde o dia 5 na terra indígena Vale do Javari, no Amazonas. Nesta sexta-feira, a PF confirmou que um dos corpos era do repórter.  A corporação ainda realiza perícias para confirmar se o outro material é de Bruno Araújo Pereira.

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“A confirmação foi feita com base no exame de Odontologia Legal combinado com a Antropologia Forense. Encontram-se em curso os trabalhos para completa identificação dos remanescentes, para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos”, informou a PF.

O local onde os restos mortais foram encontrados foi apontado por Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”. Ele e o irmão, Oseney da Costa de Oliveira, foram presos pelo crime. Em nota divulgada mais cedo nesta sexta-feira, a PF afirmou que não há indícios de um mandante do assassinato, mas há a possibilidade de que mais pessoas estejam envolvidas na execução.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse estar profundamente preocupado com os desaparecimentos e que seu governo está trabalhando com autoridades brasileiras.

“Como todos nesta Câmara (dos Comuns), estamos profundamente preocupados com o que pode ter acontecido com ele. Funcionários do Ministério de Relações Internacionais estão trabalhando em estreita colaboração com as autoridades brasileiras”, disse Johnson aos legisladores.

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