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Bolsas europeias desabam por medo de crise mundial

Riscos de que a crise da dívida europeia se espalhe a grandes nações do bloco e de que a economomia americana entre em recessão preocupam investidores

Por Da Redação
4 ago 2011, 14h13
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  • As bolsas europeias despencaram nesta quinta, em uma sessão volátil

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    O pânico voltou a tomar conta dos investidores. As preocupações ainda refletem as turbulências desta quarta-feira causadas pelos temores de que Itália e Espanha sejam afetadas pela crise da dívida (veja quadro sobre o endividamento europeu) que se arrasta pelo continente. Nesta quinta-feira, a Comissão Europeia (CE) inflamou ainda mais os humores dos mercados ao admitir que a crise da dívida soberana não está mais restrita à periferia da zona do euro. As declarações do presidente do Banco Central Europeu, Jean Claude Trichet, sobre a necessidade de rápida implementação dos programas para Grécia, Irlanda e Portugal, também contribuíram para as quedas generalizadas. Por fim, a economia dos Estados Unidos também inquieta os analistas. Dados ruins do mercado local sinalizam que o país pode estagnar ou entrar em recessão, o que seria péssimo para a economia internacional.

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    Bolsas na Europa – As bolsas europeias despencaram nesta quinta, em uma sessão volátil. Todos os principais índices europeus operavam com quedas maiores de 3% no fechamento dos mercados. O IBEX 35, principal índice da Bolsa de Madri, destacou-se entre as maiores perdas da região, com queda de 3,89%; seguido de perto pelo indicador da Bolsa de Milão, o FTSE MIB, que amargou declínio de 3,21%. Espanha e Itália seguem no centro das desconfianças dos mercados.

    O CAC 40, índice da Bolsa de Paris, cedeu 3,90%; seguido por um decréscimo de 3,40% que se verificou no índice DAX, da Bolsa de Frankfrut, e por um recuo de 3,20% do FTSE 100, da Bolsa de Londres.

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    Bovespa – O Ibovespa registrava às 14:10 uma perda ainda mais profunda que as verificadas na Europa, de 4,62%, sendo que, mais cedo, atingiu a mínima de 5,81%. Ao mesmo tempo, em Nova York, os principais índices do mercado acionário registravam perdas intensas. O Dow Jones caía 2,40%, o Nasdaq, 2,66% e o S&P 500, 2,65%.

    O ouro, visto como um ativo seguro pelos investidores, após bater recordes de valorização, passou a operar em queda de 0,53%.

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    Se o Ibovespa registrar quedas maiores que 10% em relação ao dia anterior, há uma interrupção nas negociações, chamada circuit breaker, de 30 minutos. A última vez que isso aconteceu foi no dia 22 de outubro de 2008, no início da crise financeira. Nesse dia, a bolsa registrou queda de 10,18%.

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    Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a afirmar que o Brasil está preparado para enfrentar as conseqüências das turbulências no mercado internacional.

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    Guerra cambial – Alguns países passaram a implementar medidas de controle de capital para conter a valorização de suas moedas. Enquanto o Japão vendeu ienes, conseguindo uma queda de 4% em relação ao dólar; a Suíça reduziu suas taxas de juros a quase zero, após o franco ter valorizado 36% nos últimos doze meses.

    Ao fim da entrevista à imprensa do presidente do BCE, o euro despencou e passou a operar com baixa de cerca de 1,3%, se aproximando da mínima histórica de 1,0795 franco.

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