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UE defende ação em crise da dívida que afeta Itália e Espanha

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso pediu rapidez na implementação dos acordos firmados para alavancar as economias da zona do euro

Por Da Redação
3 ago 2011, 17h40

A Comissão Europeia afirmou que não há novos planos de resgate de economias

As autoridades europeias pediram nesta quarta-feira a rápida implementação dos acordos já alcançados para combater a crise da dívida soberana na zona do euro – caracterizada pela alta recorde dos prêmios de risco da Espanha e da Itália, e causaram turbulência no mercado. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso classificou de “injustificadas” as tensões nos mercados sobre Espanha e Itália, levando em conta seus “fundamentos econômicos e orçamentários”, mas pediu para atuar com determinação.

De acordo com Barroso, é essencial avançar rapidamente para a implementação das medidas fechadas, em especial em países com economia mais crítica como Portugal, Espanha e Irlanda. “Temos que enviar um sinal inequívoco de nossa determinação em responder com os meios adaptados à gravidade da situação”, instou Barroso em comunicado. O português pediu aos chefes de Estado e de governo que “garantam que estas ações sejam tomadas sem demora”, referindo-se à aplicação dos acordos alcançados na cúpula da zona do euro de 21 de julho em Bruxelas.

Nessa reunião, os presidentes concordaram em redobrar sua ajuda à Grécia e modificar o fundo de resgate da zona do euro para que possa comprar dívida de um Estado-membro em dificuldades no mercado secundário, uma mudança que requer a aprovação prévia dos Parlamentos nacionais. Na mesma linha, o chefe do executivo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e o presidente da União Europeia (UE), Herman Van Rompuy, concordaram sobre a “necessidade” de aprovar “o quanto antes” esses compromissos para “dar certeza e confiança aos mercados financeiros”.

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Os prêmios de risco italianos e espanhóis, ou seja, a diferença entre os juros de seus títulos soberanos de dez anos com os alemães, registraram nesta quarta-feira novos recordes, fazendo com que a tensão aumentasse nesta semana sobre Itália e Espanha, a terceira e quarta maiores economias da Zona do Euro, respectivamente.

Os investidores temem a perigosa combinação da elevada dívida pública que os Estados europeus carregam com um crescimento frágil, uma tônica que poderá se manter até o fim do ano, segundo advertiu a agência Standard and Poor’s. Soma-se a isso que recentemente países como Grécia e Portugal e Irlanda receberam pacotes de ajuda econômica.

Reação – O chefe do governo italiano Silvio Berlusconi lançou nesta quarta-feira no Parlamento um ‘plano de ação urgente’ para reativar a economia italiana com o objetivo de tranquilizar os mercados e estimular o estancado crescimento econômico. Já Zapatero, que retornou de suas férias iniciadas na véspera, convocou a ministra da Economia, Elena Salgado, para uma reunião de emergência nesta quarta-feira.

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A Comissão Europeia afirmou na terça-feira que não há nenhum plano de resgate sobre a mesa para os países encurralados atualmente pelos mercados. Em qualquer dos casos, os especialistas advertem que o custo de um salvamento para Roma e Madri seria superior aos fundos disponíveis no mecanismo de resgate criado em 2010 pela zona do euro e dotado inicialmente de 750 bilhões de euros.

A economia espanhola se submeterá na quinta-feira a um novo teste, com o leilão de títulos de 2,5 bilhões a 3,5 bilhões de euros.

(Com Agência France-Presse)

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