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Brasil está preparado para enfrentar crise, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo está alerta e preparado para responder a conseqüências das turbulências internacionais

Por Da Redação
4 ago 2011, 15h15

O ministro da Fazenda descarta uma queda excessiva do dólar, mas espera mais volatilidade

Com o agravamento do cenário mundial, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a dizer nesta quinta-feira que o país está preparado para enfrentar a turbulência com o mínimo de dano à economia brasileira. “Houve um agravamento da situação internacional que tem atingido as bolsas no mundo todo e aqui também no Brasil. Isso reflete o enfraquecimento dos Estados Unidos e a situação europeia que não está resolvida. Eu espero que não continue esse agravamento”, avaliou o ministro, em rápida entrevista na portaria do Ministério da Fazenda, antes de embarcar para o Peru.

Segundo Mantega, o Brasil nunca esteve tão bem e tão preparado para enfrentar as consequências de uma nova crise. “Não só temos mais reservas, como temos os mecanismos, os instrumentos que criamos na crise de 2008 e que poderão ser implementados a qualquer momento”, afirmou. O ministro disse que o governo tem de ficar alerta e olhar as consequências desse quadro internacional na economia.

Flutuação relativa – Mantega admitiu que é difícil saber qual será a avaliação do mercado com o agravamento da crise internacional porque não se sabe, agora, onde está a segurança. “Não sabemos qual é a reação do mercado, porque, no passado, nós sabíamos: era fuga para a segurança. Hoje eu pergunto: onde está a segurança? Temos dúvidas que o comportamento será o mesmo”, avaliou o ministro.

Ele disse que o Brasil “certamente” oferece segurança. O ministro afirmou ainda que não acredita em overshooting (queda excessiva) do dólar, apenas em flutuação relativa. Apesar de dizer que o Brasil está preparado, Mantega reconheceu que poderá haver consequências como recuo da Bolsa, do comércio e também “um pouco de queda do crédito”. “Temos de ficar alertas, olhando as consequências. É claro que sempre haverá consequências”.

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Mantega informou que embarca para o Peru, onde participará de reunião da Unasul para discutir com os ministros da Fazenda dos países-membros estratégias conjuntas para enfrentamento dessa crise. Segundo ele, serão estudados mecanismos de defesa, principalmente se houver fuga de capitais, “o que não é problema para o Brasil”.

Entre as medidas, ele citou um banco de compensação financeira ou fortalecimento dos que já existem. Os ministros também vão discutir estratégias comuns de defesa dos mercados com relação à invasão de produtos de outros países que não têm mercado. “É uma agenda muito importante para a América Latina principalmente nesse momento de agravamento da crise externa”, disse.

(com Agência Estado)

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