
Comemora-se no Itamaraty a saída do embaixador Ernesto Araújo e a nomeação para seu lugar do embaixador Carlos Alberto França, chefe do cerimonial do Palácio do Planalto. Araújo e França têm em comum a falta de maior experiência como diplomata. Nunca comandaram uma embaixada, só têm o título.
Mas França, pelo menos, se dá bem com seus colegas, é considerado por eles um homem educado e bastante reservado. É remota a possibilidade de que sua promoção indique mudanças sensíveis na política externa do país. Quem a define é o presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo, o Zero Três, deputado federal.
O novo ministro da Justiça, o delegado da Polícia Federal Anderson Torres, é amigo do senador Flávio Bolsonaro, o Zero Um, e próximo do pai dele desde que foi assessor parlamentar de um deputado na Câmara. Pai e filho poderão contar com Torres para ajudá-los a enfrentar dificuldades com a polícia e a justiça.
A deputada Flávia Arruda, ministra da Secretaria do Governo, é ligada a Arthur Lira, presidente da Câmara, mas não foi escolha dele para o cargo. Muito menos do Centrão que preferia outros nomes. Flávia pesará nada ou quase nada dentro do governo. Não tem estatura para isso. Seu papel será de leva e traz.
É tal a mediocridade da equipe de Bolsonaro que o mais destacado dos seus quadros políticos continuará sendo o deputado Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da presidência da República, que já foi chefe da Casa Civil e ministro da Cidadania. Lorenzoni é candidato ao governo do Rio Grande do Sul.
O comentário zombeteiro que correu ontem em Brasília à medida em que um ministro caía e outro trocava de cadeira foi feito em tom de pergunta: não seria o caso de Paulo Guedes finalmente assumir o Ministério da Economia?
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