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Engenheiros explicam o que pode ter causado desabamento de viaduto em BH

Erros de projeto, cálculo, construção ou fiscalização estão entre os prováveis motivos do acidente que provocou ao menos duas mortes e deixou 22 feridos

Por Patricia Orlando e Juliana Santos
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h11 - Publicado em 3 jul 2014, 22h57

A queda de um viaduto em construção na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, matou pelo menos duas pessoas e deixou outras 22 feridas. Dois caminhões, um micro-ônibus e um carro foram esmagados pela estrutura. O local do acidente fica a cerca de cinco quilômetros do estádio do Mineirão, que recebe na próxima terça-feira um dos jogos das semifinais da Copa do Mundo, e a dez quilômetros do Centro de Treinamento do Atlético-MG, onde a seleção argentina está concentrada.

O site de VEJA ouviu engenheiros civis para saber quais podem ser as causas do acidente. “Um viaduto não cai por acaso. Antes de desabar, ele daria sinais de que há problemas”, afirma Kurt Amann, coordenador do curso de engenharia civil do Centro Universitário da FEI.

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O viaduto Batalha dos Guararapes começou a ser construído há um ano, estava em fase final de acabamento e seria inaugurado no fim de julho. Segundo informações do jornal Estado de Minas, testemunhas disseram que o viaduto caiu quando os operários retiravam as escoras da estrutura.

Em comunicado à imprensa, a prefeitura de Belo Horizonte informou que um comitê composto por técnicos da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, da Defesa Civil, da Cowan, construtora responsável pelas obras, e da Consol, empresa responsável pelo projeto, foi convocado para fazer um levantamento dos dados que envolvem o acidente, elaborar um diagnóstico das causas e definir as providências que serão tomadas.

Fontes: Cristiana Furlan Caporrino, professora da faculdade de engenharia da Faap e mestre em engenharia de estruturas pela USP; José Bento Ferreira, vice-chefe do departamento de engenharia civil da Universidade Estadual Paulista (Unesp); Kurt Amann, coordenador do curso de engenharia civil do Centro Universitário da FEI; Rubens Scuoppo, engenheiro civil e consultor.

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