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Marcos Valério vai a Sergio Moro

Operador do mensalão e réu na Operação Lava Jato, publicitário vai a Curitiba em setembro para depor ao juiz federal

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 ago 2016, 16h50 - Publicado em 18 ago 2016, 15h28

O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, principal operador do mensalão e réu na Operação Lava Jato, tem data marcada para ficar frente a frente com o juiz federal Sergio Moro.  Atendendo a um pedido do magistrado, o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, responsável pela execução da pena de 37 anos de prisão que Marcos Valério cumpre em Contagem (MG), autorizou ontem a ida do publicitário a Curitiba no dia 12 de setembro. O publicitário falará a Moro no processo em que é réu por participar da lavagem de dinheiro do empréstimo fraudulento do Banco Schahin ao PT.

Revelações do operador do mensalão ajudaram os investigadores da Lava Jato a deflagrar a 27ª fase da Lava Jato, batizada de Carbono 14, em abril. As investigações concluíram que, em troca do empréstimo de 12 milhões de reais do banco ao PT, a empreiteira do grupo Schahin foi agraciada com um contrato de 1,6 bilhão de reais para operar um navio-sonda da Petrobras, o Vitória 10.000.

Metade do empréstimo, 6 milhões de reais, segundo Valério revelou ao Ministério Público Federal (MPF) em 2012, foi destinada a comprar o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto, preso na Carbono 14 e também réu na Lava Jato. O motivo do pagamento seria a chantagem de Pinto contra o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira, os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho, o jornalista Breno Altman e até o ex-presidente Lula por saber detalhes do caso da morte do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel.

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Para camuflar o pagamento, rastreado pela Operação Lava Jato, foram elaborados contratos fraudulentos de empréstimo. Segundo o Ministério Público, o empresário José Carlos Bumlai intermediou o repasse do dinheiro do Banco Schahin à Bertin Ltda e à Remar Agenciamento, que teriam atuado para despistar o real destino dos 6 milhões de reais. A empresa 2 S Participações, controlada por Marcos Valério, também participou do processo de lavagem.

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