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Ministério da Saúde incorpora primeiro remédio para casos leves de Covid

Medicamento Paxlovid, da Pfizer, será indicado para adultos imunocomprometidos ou com mais de 65 anos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h28 - Publicado em 9 Maio 2022, 12h19

O Ministério da Saúde incorporou o primeiro medicamento para casos leves a moderados de Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). O antiviral oral Paxlovid, da farmacêutica Pfizer, será indicado para adultos imunocomprometidos ou idosos com mais de 65 anos para evitar o avanço da doença, segundo a pasta.

A recomendação foi dada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) na última quinta-feira, 5, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia seguinte. De acordo com a comissão, o objetivo da indicação é prevenir internações, complicações e óbitos por Covid-19, pois o medicamento tem potencial para reduzir a evolução da doença para quadros graves.

O tratamento será indicado apenas para pacientes com teste positivo e em um prazo de até cinco dias após o início dos sintomas. O Ministério da Saúde terá um prazo de 180 dias após a publicação para ofertar a medicação na rede pública.

O medicamento Paxlovid recebeu autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 30 de março e, por orientação da agência, não deve ser usado por mais de cinco dias e não é indicado para pacientes com insuficiência renal grave ou falha renal.

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Estudos realizados pela Pfizer apontaram que o remédio é capaz de reduzir os riscos de internação e morte em 89%. Pesquisas indicaram que o antiviral também é eficaz para a variante de preocupação ômicron. Os ensaios clínicos com o Paxlovid contou com participantes da Europa, África, Ásia e das Américas Norte e Sul, inclusive o Brasil, onde 29 centros de pesquisa participaram de um pacote de estudos com o antiviral.

No fim de janeiro, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, autorizou o uso emergencial da pílula. Alguns dias depois, o Reino Unido adotou a medicação.

No início de março, a Pfizer anunciou que iniciou um estudo de fase 2/3 com 140 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos para verificar a segurança e eficácia do medicamento. Os testes serão realizados com pacientes pediátricos com risco de evoluir para episódios graves da doença. Atualmente, nos países que autorizaram o uso, o remédio é administrado em pacientes com mais de 12 anos que pesam, ao menos, 40 kg. A farmacêutica trabalha ainda em uma formulação para três grupos adicionais com menos de 6 anos.

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Para casos graves

No início de abril, o ministério incorporou o baricitine, da farmacêutica Eli Lilly, para casos graves da doença. Este foi o primeiro medicamento a receber liberação para uso no SUS.

O remédio, também de uso oral, é indicado para adultos hospitalizados que precisam de oxigênio por máscara ou cateter nasal e casos de necessidade de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva. Em estudos, a medicação se mostrou capaz de reduzir a mortalidade de pacientes hospitalizados em 38%.

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