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Ministério da Saúde aprova 1º remédio para tratamento da Covid-19 no SUS

Baricitinibe já tem registro no Brasil e é usado para casos moderados e graves de artrite reumatoide e dermatite atópica

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 abr 2022, 13h09 - Publicado em 1 abr 2022, 12h18

O Ministério da Saúde aprovou nesta sexta-feira, 1º, a incorporação do primeiro medicamento para o tratamento da Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). O baricitinibe será disponibilizado para tratamento de pacientes adultos. A decisão foi publicada por meio da Portaria nº 34/2022 assinada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) no Diário Oficial da União.

O remédio, de uso oral, é indicado para adultos hospitalizados que precisam de oxigênio por máscara ou cateter nasal e casos de necessidade de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva. Estudos com 2,5 mil participantes, duplo-cegos, randomizados e controlados por placebo, apontaram que o baricitinibe demonstrou potencial para reduzir a mortalidade no 28° dia do tratamento em 38%.

O tratamento consiste em um comprimido por dia durante 14 dias ou até o paciente receber alta. As pesquisas incluíram participantes de países como Estados Unidos, México, Argentina, Reino Unido, Itália, Japão e Brasil.

O baricitinibe atua sobre o sistema imune, auxiliando no processo de recuperação de quadros inflamatórios, diminuindo a ação da interleucina-6 (IL-6), substância ligada à ocorrência de reações inflamatórias geradas por diversas doenças e que se apresenta em níveis elevados nos casos mais graves.

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O medicamento já tem registro no Brasil desde 2018 para tratamento de casos moderados e graves de artrite reumatoide. Em 2020, foi incorporado ao SUS. Desde 2021, é usado também para tratar dermatite atópica.

Na quarta-feira, a farmacêutica Eli Lilly anunciou que seu medicamento Olumiant (baricitinibe) havia sido aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), ligada ao Ministério da Saúde. Sem informar prazos, a empresa afirmou que o tratamento estará disponível gratuitamente no mercado público “em breve”.

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