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Anvisa libera uso emergencial de antiviral oral da Pfizer contra Covid

Estudos realizados pela farmacêutica apontaram que o remédio é capaz de reduzir os riscos de internação e morte em 89%

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 mar 2022, 16h27 - Publicado em 30 mar 2022, 15h59

O medicamento Paxlovid, da Pfizer, indicado para o tratamento da Covid-19, recebeu autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira, 30, em reunião extraordinária da Diretoria Colegiada da agência. A solicitação foi feita pela farmacêutica no mês passado e o medicamento já é utilizado nos Estados Unidos e no Reino Unido.

O antiviral oral deve ser tomado no início da infecção por pacientes com alto risco de evoluir para casos graves da doença. Estudos realizados pela farmacêutica apontaram que o remédio é capaz de reduzir os riscos de internação e morte em 89%. Pesquisas indicaram que o antiviral também é eficaz para a variante de preocupação ômicron.

“No cenário da pandemia, o uso de um novo produto no tratamento domiciliar, de uso oral, pode proporcionar mais uma estratégia de proteção da população em especial porque não depende do mecanismo imune do indivíduo”, defendeu a diretora Meiruze Sousa Freitas em seu voto. Ela informou que o medicamento vai necessitar de prescrição médica e só poderá ser usado por adultos.

Os ensaios clínicos com o Paxlovid contou com participantes da Europa, África, Ásia e das Américas Norte e Sul, inclusive o Brasil, onde 29 centros de pesquisa participaram de um pacote de estudos com o antiviral.

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“Este medicamento não é profilático. Não é indicado nem pré nem pós-exposição ao vírus. É um tratamento para a Covid-19, impedindo a progressão da doença”, destacou Gustavo Mendes, gerente-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência. O remédio não deve ser usado por mais de cinco dias e não é indicado para pacientes com insuficiência renal grave ou falha renal.

No fim de janeiro, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, autorizou o uso emergencial da pílula. Alguns dias depois, o Reino Unido adotou a medicação.

No início deste mês, a Pfizer anunciou que iniciou um estudo de fase 2/3 com 140 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos para verificar a segurança e eficácia do medicamento. Os testes serão realizados com pacientes pediátricos com risco de evoluir para episódios graves da doença. Atualmente, nos países que autorizaram o uso, o remédio é administrado em pacientes com mais de 12 anos que pesam, ao menos, 40 kg. A farmacêutica trabalha ainda em uma formulação para três grupos adicionais com menos de 6 anos.

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