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Estimular o cérebro não evita Alzheimer, mas retarda os sintomas da doença

Um estudo descobriu que ter uma vida mentalmente e socialmente ativa não previne contra a doença, mas ajuda a retardar o aparecimento de sintomas como perda de memoria e dificuldade cognitiva.

Por Da Redação
11 jun 2015, 16h09
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    Estimular o cérebro e manter uma vida social intensa não previnem contra o Alzheimer, mas ajuda a retardar o surgimento dos problemas de memória e outros sintomas da doença. É o que diz um estudo publicado no periódico científico Neurology.

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    Pesquisadores do Hospital Geral de Massachussetts e da Escola de Medicina de Harvard investigaram a conexão entre atividade cognitiva e Alzheimer em 186 voluntários saudáveis, com 74 anos, em média. Para isso, eles submeteram os participantes a exames PET, ressonância magnética e testes de raciocínio e habilidades mentais.

    Os resultados mostraram que os voluntários que foram bastante estimulados ao longo da vida não apresentaram queda nos níveis de proteínas (um sintoma da doença). Entretanto, o sinal demorou mais para se manifestar nestes pacientes. Os pesquisadores acreditam que ter uma vida social ativa e manter o cérebro estimulado são fatores que favorecem a criação de uma forte base intelectual que compensaria os efeitos da doença por um período maior.

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    Uma das principais frustrações do diagnóstico do Alzheimer é que ainda há poucos recursos para tratar a doença. Atualmente, os médicos orientam seus pacientes a manteren a mente ativa, com o aprendizado de idiomas, leituras, quebra-cabeças. Embora os resultados deste estudo mostrem que uma mente estimulada não afeta a biologia da doença, o simples fato de retardar os sintomas já é considerado um ótimo sinal pelos pesquisadores. As próximas pesquisas irão analisar o papel do estímulo cerebral após o diagnóstico de Alzheimer.

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    Alzheimer – O Alzheimer é um tipo de demência que causa problemas progressivos no raciocínio e na memoria. A causa exata da doença ainda é desconhecida, mas os cientistas já sabem que pessoas com Alzheimer têm placas formadas por depósitos da proteína beta-amiloides no cérebro e diminuição da parte conhecida como hipocampo.

    (Da redação)

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