Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bactérias podem ser eficazes para combater a asma

Um novo estudo mostrou que a exposição precoce a bactérias "boas" presentes no intestino pode diminuir o risco de desenvolvimento da doença inflamatória

Por Da Redação
5 out 2015, 13h36

A exposição a bactérias “boas” desde cedo pode evitar o desenvolvimento da asma. É o que diz um estudo realizado por cientistas canadenses e publicado recentemente na revista científica Science Translational Medicine.

A equipe de pesquisadores da Universidade da British Columbia e do Hospital Infantil de Vancouver, ambos no Canadá, comparou o microbioma de bactérias intestinais de bebês aos três meses e com um ano de idade e o risco de desenvolver asma aos três anos.

A análise das fezes de 319 crianças com apenas três meses de idade mostrou que aquelas que corriam maior risco de asma tinham menores níveis de quatro tipos de bactérias em seu organismo: Faecalibacterium, Lachnospira, Veillonella e Rothia (apelidadas de FLVR). Entretanto, os níveis destas bactérias no corpo das mesmas crianças com um ano de idade não provocou o mesmo efeito no risco de desenvolvimento de asma. De acordo com os resultados, os primeiros meses de vida são cruciais para a prevenção da doença. “A exposição aos microrganismos no momento ideal pode ser a melhor forma de prevenir várias alergias e principalmente a asma”, relataram os autores.

Leia também:

Metade das crianças asmáticas brasileiras não consegue controlar a doença

Continua após a publicidade

44% dos brasileiros sofrem com problemas respiratórios

De acordo com os pesquidadores, identificar o grupo bacteriano e sua relação com a asma é fundamental para tentar encontrar maneiras de prevenir a doença. No futuro, eles esperam que seja possível evitar a asma por meio da administração de probióticos em bebês que apresentarem deficiência dessas bactérias.

Asma – A asma é inflamação crônica das vias aéreas, que se estreitam e dificultam a respiração. Embora não tenha cura, é uma doença controlável se for corretamente tratada. Caso contrário, o estreitamento das vias aéreas torna-se ainda mais espesso. Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas no mundo convivam com o problema. No Brasil são 20 milhões pacientes asmáticos — o que significa uma prevalência de 10% na população.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.