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Anvisa revisa uso emergencial de vacinas e medicamentos contra Covid-19

Medida foi adotada após Ministério da Saúde anunciar fim de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h44 - Publicado em 18 abr 2022, 21h11

Após o anúncio do ministro da Saúde Marcelo Queiroga sobre o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que iniciou um processo de revisão de resoluções que tratam do uso emergencial de vacinas e medicamentos liberados durante o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Segundo a agência, a previsão inicial era de que a vigência dos atos editados terminaria com o encerramento do status.

O ministério destacou que enviou um ofício à agência reguladora na última quinta-feira, 14, solicitando a extensão do prazo em um ano após o término da crise sanitária para remédios e imunizantes relacionados à Covid-19. No entanto, é necessário seguir protocolos da agência, que envolvem a análise e aprovação da medida pela Diretoria Colegiada da Anvisa.

“Se aprovada, deve permitir que vacinas e medicamentos em uso emergencial continuem em uso por este período (um ano)”, informou, em nota, a agência. Um exemplo de imunizante com esse tipo de autorização é a CoronaVac, vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Em nota, o Butantan informou que não recebeu notificação sobre o fim da Emergência de Saúde e que segue em tratativas com a agência para que o uso da vacina seja estendido a todos os públicos, inclusive crianças de 3 a 5 anos.

Ainda em comunicado, a Anvisa reforçou a importância de completar o esquema vacinal e de tomar a dose de reforço, assim como as medidas de evitar aglomerações, higienizar as mãos e usar máscaras em ambientes com risco maior de infecção.

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“É necessário também que a vigilância epidemiológica continue atuando sobre a doença, por meio dos programas de testagem e mapeamento genômico do vírus em circulação no Brasil. A medida é necessária diante da possibilidade do surgimento de novas variantes.”

A declaração do fim do estado de emergência foi criticada por especialistas da área da saúde. Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o infectologista Alexandre Naime classificou a decisão como “uma jogada de marketing para dar respostas a um público que quer ouvir que a pandemia acabou”. O ministro da Saúde tem sido pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para decretar o “fim da pandemia”, atribuição que cabe apenas à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Presidente da SBI, Alberto Chebabo ressaltou que a população precisa entender que a medida não significa que a pandemia acabou. “Essa é uma questão que tem de ficar clara.”

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