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‘Sou candidato do meu histórico’, diz Meirelles sobre Temer

Diante da pesquisa exclusiva de VEJA que mostra que 92% rejeitam candidato do atual presidente, ex-ministro lembra que atuou também no governo Lula

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jul 2018, 17h17 - Publicado em 28 jul 2018, 17h15

Pré-candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles demonstrou ainda ter certa dificuldade em encarnar o papel de “candidato do governo Temer”, como tem sido cobrado a fazer por aliados e integrantes do primeiro escalão do governo.

Segundo pesquisa exclusiva do instituto Ideia Big Data para VEJA, 92% não votariam em um candidato indicado pelo presidente Michel Temer (MDB). Confrontado com os números, Meirelles deixou claro qual será o discurso da sua campanha: atuou no governo Temer na condução da economia, assim como comandou o Banco Central quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era o presidente. Pela narrativa, o Brasil cresceu com Lula e ele no BC, afundou durante o governo Dilma e saiu do “fundo do poço” quando Meirelles assumiu a Fazenda.

“Eu sou o candidato do meu histórico, sou candidato de tudo o que eu fiz pelo Brasil. Fiz no governo do presidente Temer, com muito orgulho, fizemos a reforma trabalhista, do ensino médio, do teto de gastos. E fui presidente do Banco Central no governo do presidente Lula, durante oito anos. Em qualquer oportunidade que eu fui para o governo, o Brasil cresceu, criou renda, emprego e condições, inclusive para criar o Bolsa Família”, afirmou, após o encontro do MDB paulista que confirmou Paulo Skaf como candidato ao governo de São Paulo.

Perguntado do porquê Temer não foi mencionado durante a convenção, Meirelles disse não ser nenhum tipo de estratégia para evitar a rejeição. “Aqui era o momento de lançar candidaturas, de falar da história de cada um”, disse.

Palanque

A posição de Skaf nas pesquisas, com índices entre 17% e 19% das intenções de voto, é uma esperança para que Meirelles cresça na disputa presidencial. Como São Paulo é o maior colégio eleitoral do país, ele pretende fazer campanha ao lado do presidente licenciado da Fiesp para estimular o voto casado entre os dois.

O ex-ministro afirmou que considera o palanque de Paulo Skaf como “estratégico”, que ele vai aproveitar que “São Paulo quer mudança e já se cansou da mesmice” para vencer a eleição e que, assim como ele, o candidato ao governo vai se beneficiar do fato de não ter coligação com nenhum partido.

Segundo ele, “a ausência desse condomínio de partidos já dividindo antecipadamente o poder e fazendo essas coalizões” torna a candidatura do MDB em São Paulo ainda mais importante para sua postulação presidencial.  “Teremos uma chapa pura para presidente da República e em São Paulo. Tiramos o brasil do fundo do poço, da sua maior recessão, mas ainda é pouco. O Brasil precisa crescer e vai fugir de candidatos extremistas”.

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