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Ato contra tarifa, mais uma vez, tem confronto em SP

Polícia Militar reage com bombas de gás após pedras e garrafas terem sido arremessadas em viatura durante segunda manifestação do MPL contra aumento de 50 centavos na tarifa de ônibus, trens e metrô

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 jan 2015, 20h11

(Atualizada às 21h45)

Manifestantes e policiais militares entraram em confronto nesta sexta-feira em frente à prefeitura de São Paulo durante uma passeata do Movimento Passe Livre contra o aumento de 50 centavos na tarifa de transporte – a passagem depois do reajuste subiu para 3,50 reais. Cerca de 3.000 pessoas participavam do ato, o segundo organizado este ano contra o aumento. Entre elas havia mascarados adeptos da tática Black Bloc – ao menos oito foram detidos, e dois levemente feridos, segundo o major Victor Fedrizzi.

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Os vândalos mascarados estão de volta

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Por volta das 20h30, a Polícia Militar disparou bombas de gás lacrimogênio contra uma aglomeração que estava em frente ao Edifício Matarazzo, onde fica o gabinete do prefeito Fernando Haddad (PT). Em 2013, o prédio foi depredado e quase invadido por vândalos, na primeira onda de manifestações convocadas pelo MPL, que levaria à revogação do reajuste naquele ano.

A confusão começou após garrafas de vidro e pedras terem sido arremessadas contra viaturas da PM que faziam o isolamento do prédio. Um grupo de moradores de rua consumindo bebidas alcóolicas estava aglomerado nas proximidades do edifício e dos manifestantes. A Tropa de Choque, que guardava posição ao lado da prefeitura, também interveio. Os manifestantes, então, lançaram rojões contra os policiais militares.

Após a reação da PM, a passeata se dispersou em grupos menores por ruas do Centro. Um grupo maior correu para as proximidades do Theatro Municipal. Pelo menos cinco agências bancárias e acessos ao metrô foram depredados por vândalos. A PM impediu uma invasão no Terminal Bandeira de ônibus. Cerca de 1.200 PMs acompanharam o protesto.

O clima entre manifestantes e policiais integrantes da chamada “Tropa do Braço”, que não carrega armas e possui treinamento em artes marciais, já era tenso desde o início do protesto. O batalhão de intervenção caminhava ao redor dos manifestantes, que estavam cercados quando a confusão começou. Na Rua da Consolação, um black bloc foi detido por carregar pedras na mochila, segundo a PM. Grupos de vândalos mascarados se desgarraram do protesto a fim de promover quebra-quebra, mas foram impedidos pelos manifestantes.

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Durante uma reunião para decidir o trajeto, um militante petista subiu no carro de som para discursar e foi vaiado pelos manifestantes. Militantes do PSOL e do PCO também participaram da caminhada.

A Polícia Militar montou dois cordões de isolamento para acompanhar o protesto. Guarnições foram estrategicamente colocadas na frente de agências bancárias, alvos preferidos dos baderneiros. Um pequeno tumulto foi registrado antes do início do ato, quando PMs revistaram algumas pessoas que se concentravam para o protesto. Garrafas com vinagre e máscaras foram apreendidas.

O Passe Livre convocou para a próxima terça-feira o terceiro protesto contra a tarifa, desta vez no Metrô Tatuapé, Zona Leste da cidade.

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