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Trump quer processar estado de Nevada por permitir votação pelo correio

Lei, que ainda precisa de aprovação do governador, prevê que as cédulas sejam enviadas automaticamente para a casa dos eleitores que se registrarem

Por Da Redação
Atualizado em 3 ago 2020, 16h16 - Publicado em 3 ago 2020, 15h59

Após o Congresso estadual de Nevada, nos Estados Unidos, aprovar no domingo 2 uma lei para que as eleições presidenciais no estado acontecem por meio de votação pelo correio, devido a pandemia de Covid-19, o presidente americano, Donald Trump, classificou em sua conta no Twitter a legislação como um golpe que impediria a vitória republicana e ameaçou de levar o caso à Suprema Corte. O projeto ainda precisa da aprovação do governador, o democrata Steve Sisolak.

“Em um golpe ilegal na última noite, o clubinho do governador de Nevada impossibilitou a vitória republicana no estado”, afirmou Trump, que acusou os políticos de usarem a Covid-19 como desculpa para “roubar o estado”.

A legislação aprovada em Nevada prevê que as cédulas de votação sejam enviadas automaticamente para os eleitores que se registrarem para votar. Nos Estados Unidos, cada estado define suas próprias regras de votação. Nevada se vê junta de outros sete estados que pretendem automatizar o serviço pelo correio, entre eles está Califórnia, o maior colégio eleitoral, e Vermont.

Trump afirma que essa modalidade é suscetível a fraudes, mas nunca apresentou provas da ineficiência do voto pelo correio. Ao mesmo tempo, porém, as evidências apontam para o contrário. Nos Estados Unidos, a possibilidade de fraudes em eleições é baixa, se analisado as eleições anteriores.

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Atualmente, cerca de 25% do eleitorado do país vota ou já votou por meio dos correios. Se o sistema for adotado em todo o território, cerca de 77% – 180 milhões de pessoas – do eleitorado poderia votar por meio dessa modalidade em novembro. Um estudo da Loyola Law School indica que houve apenas 31 casos de voto fraudado dentre mais de um bilhão entre 2000 e 2014.

Indo mal nas pesquisas, Trump sugeriu o adiamento das eleições, algo que está longe de sua caneta, uma vez que, pela Constituição, quem tem o poder de alterar a data do pleito é o Congresso. A Câmara dos Deputados é o grande obstáculo do presidente: a maioria dos deputados é democrata.

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