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Nada de motociata: Bolsonaro terá de pegar ônibus para funeral da rainha

Com estimativas de que cerca de 750.000 pessoas devem comparecer à despedida de Elizabeth II, polícia montou esquema que envolve delegações estrangeiras

Por Da Redação Atualizado em 19 set 2022, 20h13 - Publicado em 14 set 2022, 15h24

Com estimativas de que cerca de 750.000 pessoas devam comparecer à despedida da rainha Elizabeth II nesta semana, a Polícia Metropolitana de Londres montou um esquema de segurança que abrange toda a cidade e vai impactar a chegada de visitantes, incluindo delegações internacionais e chefes de Estado.

Uma das medidas, no entanto, deixou algumas autoridades espantadas. Líderes mundiais receberam um aviso de que não poderão usar seus próprios carros oficiais para chegar ao funeral na Abadia de Westminster na próxima segunda-feira, 19. Ao invés disso, devem ir até um ponto de encontro predefinido, onde serão levados todos de ônibus.

+ Polícia de Londres estima filas de 35 horas em funeral de Elizabeth II

Dentro do ônibus também há algumas regras. Sem possibilidade de montar comitivas gigantescas, cada representante só poderá estar com a esposa ou o marido. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, estará acompanhado da esposa, Michelle.

O caixão da Rainha Elizabeth II, adornado com um Estandarte Real e a Coroa Imperial do Estado e puxado por uma Carruagem da Tropa Real de Artilharia do Rei, é retratado durante uma procissão do Palácio de Buckingham ao Palácio de Westminster, em Londres, em 14 de setembro. , 2022. - A rainha Elizabeth II ficará em estado no Westminster Hall, dentro do Palácio de Westminster, de quarta-feira até algumas horas antes de seu funeral na segunda-feira, com enormes filas esperadas para passar por seu caixão para prestar homenagem. (Foto de Marco BERTORELLO/AFP)
O caixão da Rainha Elizabeth II durante uma procissão do Palácio de Buckingham ao Palácio de Westminster, em Londres (14/9/2022) (Marco BERTORELLO/AFP)

Antes do funeral, o novo rei, Charles III, receberá líderes estrangeiros no Palácio de Buckingham. Não se sabe se eles também serão levados de ônibus.

“Você consegue imaginar Joe Biden em um ônibus?”, disse um embaixador estrangeiro em Londres ao portal Politico.

Em um documento enviado a embaixadas estrangeiras no domingo, ao qual o Politico teve acesso, a Chancelaria britânica diz lamentar que “por causa do espaço limitado no serviço de funeral de Estado e eventos associados, nenhum outro membro da família do convidado principal, funcionário ou assessor será aceito”.

+ O que Bolsonaro escreveu no livro de condolências da morte de Elizabeth II

Chefes de Estado que não puderem participar podem escolher alguém como representante oficial, seja um chefe de governo ou algum ministro.

Para tentar não sobrecarregar o aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa em número de passageiros, autoridades britânicas também pediram que chefes de Estado cheguem a Londres em voos comerciais, ou procurem outro terminal, para não complicar o trânsito.

Nesta quarta-feira, milhares de pessoas assistiram à procissão que levou o caixão da rainha Elizabeth II do Palácio de Buckingham ao Palácio de Westminster. A cerimônia, que contou com desfile militar e banda, foi projetada para destacar as sete décadas da rainha como chefe de Estado do Reino Unido.

O caixão foi coberto com o manto real e colocou-se sobre ele a Coroa Imperial do Estado – adornada com quase 3.000 diamantes. Oito oficiais carregaram o caixão de carvalho e chumbo para a sede do Parlamento britânico, onde ficará disponível à visitação do público por quatro dias, até o funeral da falecida monarca na segunda-feira 19.

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