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Furacão Ian: Número de mortos sobe a 85 em meio a críticas às autoridades

Número deve subir com seguimento das buscas; Autoridades da Flórida são questionadas por atrasos em ordens de evacuação

Por Da Redação
3 out 2022, 09h47

O número de mortos pelo furacão Ian chegou a 85 nesta segunda-feira, 3, e habitantes da Flórida e das Carolinas do Norte e Sul começam a se deparar com a segunda parte do problema – o custo da destruição. Enquanto isso, algumas autoridades enfrentam críticas por um suporto atraso em sua resposta à tempestade.

O número de mortos deve continuar aumentando à medida que as enchentes diminuem e as equipes de busca avançam. Centenas de pessoas foram resgatadas por equipes de emergência, que continuam vasculhando casas e prédios inundados.

Pelo menos 85 mortes relacionadas à tempestade foram confirmadas desde que o furacão Ian chegou à costa do Golfo da Flórida na quarta-feira 28, como um furacão de categoria 4 com ventos de até 240 km/h.

+ Furacão Ian deixa rastro de destruição na Flórida e vai à Carolina do Sul

Todas as mortes, exceto quatro, ocorreram na Flórida e metade delas foi concentrada no condado de Lee, que sofreu o maior impacto da tempestade quando ela atingiu o continente. As outras mortes foram distribuídas entre quatro condados vizinhos.

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Agora, as autoridades do condado de Lee, estão sendo questionadas sobre a velocidade de sua resposta à tempestade. Cecil Pendergrass, presidente do conselho de comissários do condado, se defendeu no domingo, dizendo que assim que ficou claro que o condado estava na rota do centro do furacão, foram emitidas ordens de evacuação. Mesmo assim, algumas pessoas optaram por enfrentar a tempestade, disse Pendergrass.

“Respeito as escolhas delas”, disse ele em entrevista coletiva. “Mas tenho certeza de que muitos deles se arrependem agora.”

+ ‘Este pode ser o furacão mais mortal da história da Flórida’, diz Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a primeira-dama, Jill Biden, vão visitar a Flórida nesta quarta-feira, 5. Nesta segunda, os Bidens irão a Porto Rico, onde centenas de milhares de pessoas continuam sem energia duas semanas depois que o furacão Fiona atingiu a ilha.

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Cuba, por onde o furacão Ian passou primeiro, também ainda está restaurando a energia depois de um apagão generalizado. Depois de se mover da ilha para a Flórida e Carolina do Sul, o furacão virou um ciclone pós-tropical cada vez mais fraco.

À medida que o alcance total da devastação se torna mais claro, autoridades disseram que os danos mais pesados ​​foram infligidos por ondas do mar impulsionadas pelo vento, que destruíram construções à beira-mar.

+ Vídeos mostram devastação causada pelo furacão Ian na Flórida

No domingo 2, mais de 700.000 empresas e residências continuavam sem energia na Flórida, onde mais de dois milhões de clientes ficaram sem eletricidade na primeira noite da tempestade.

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As seguradoras do estado disseram estar se preparando para sinistros entre US$ 28 bilhões e US$ 47 bilhões, configurando a tempestade mais cara na Flórida desde o furacão Andrew em 1992, de acordo com a empresa norte-americana de dados e análises de propriedades CoreLogic.

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