Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Depois de fala de Biden, EUA pressionam Israel por ‘pausa humanitária’

Secretário de Estado americano deve chegar a Tel Aviv para reunião com primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na próxima sexta-feira, 3

Por Da Redação
Atualizado em 2 nov 2023, 19h00 - Publicado em 2 nov 2023, 15h17

Poucas horas depois de o preside Joe Biden pedir uma “pausa humanitária”, funcionários da Casa Branca afirmaram ao New York Times que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, vai pressionar o governo de Israel a concordar com uma série de breves cessações das operações militares em Gaza para permitir a libertação segura de reféns e a distribuição de ajuda humanitária. Blinken deve chegar a Tel Aviv para uma reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na próxima sexta-feira, 3.

Os EUA acreditam que o pedido de pausas é muito diferente de um cessar-fogo geral, que a administração de Biden considera que beneficiaria o Hamas. A informação chega após Biden ter revelado que Netanyahu havia concordado anteriormente em interromper brevemente os bombardeios em 20 de outubro para permitir a libertação de duas reféns americanas, Judith Raanan, e sua filha, Natalie Raanan.

Biden está sob pressão crescente para responder ao que os grupos humanitários chamam de crise urgente para os civis dentro de Gaza, onde há escassez de alimentos, água, medicamentos e combustível. Durante uma arrecadação de fundos em Minneapolis, na noite da última quarta-feira, 1, ele chegou a ser confrontado por um manifestante pedindo o cessar-fogo.

+ Não há vencedores na guerra, diz papa Francisco

Em resposta, o presidente disse que acha que seria necessária uma pausa para retirar os reféns. O presidente revelou então a pausa previamente acordada para os dois reféns americanos, usando um apelido comum para se referir a Netanyahu.

Continua após a publicidade

“Fui eu quem convenceu Bibi a pedir um cessar-fogo para libertar os prisioneiros”, disse o presidente americano.

Os comentários de Biden foram feitos uma semana depois de Blinken ter entregue uma mensagem semelhante no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

+ Bombardeios israelenses no Líbano deixam dois mortos

“Israel deve tomar todas as precauções possíveis para evitar danos aos civis”, disse o secretário de Estado. “Isso significa que alimentos, medicamentos, água e outra assistência devem fluir para Gaza e para as áreas que as pessoas precisam deles. Isso significa que os civis devem ser capazes de sair do perigo. Significa que pausas humanitárias devem ser consideradas para estes fins.”

Continua após a publicidade

Na semana passada, uma autoridade do Hamas, Abu Hamid, afirmou que o grupo só libertará os reféns detidos se Israel concordar com um cessar-fogo e parar de bombardear o enclave. Segundo Hamid, o Hamas, que soltou quatro dos detidos até agora, deixou claro que pretendia libertar “prisioneiros civis”. No entanto, alertou que isso exigia um “ambiente calmo”, alegando que os bombardeios israelenses já mataram 50 reféns.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no entanto, descartou os pedidos de um cessar-fogo em Gaza. Em coletiva de imprensa em Tel Aviv, ele disse que “os bárbaros estão dispostos a lutar”, em referência ao movimento palestino radical Hamas, e que os combatentes integram o “eixo do mal”, ao lado do Irã.

Enquanto a Organização das Nações Unidas apela por um cessar-fogo para aliviar a situação humanitária em Gaza, onde cerca de 1,5 milhão de pessoas foram deslocadas, países como Reino Unido, Canadá, EUA e a UE afirmam que um cessar-fogo favoreceria o Hamas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.