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Coronavírus: Líderes regionais concordam em facilitar retorno de cidadãos

Para conter pandemia, muitos países da América do Sul anunciaram medidas de restrição de circulação e fechamento de fronteiras

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 mar 2020, 12h32

Os países do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul) anunciaram nesta terça-feira, 17, medidas comuns para lidar com a pandemia do novo coronavírus. Entre as ações conjuntas estabelecidas está a elaboração e implementação de políticas que facilitem o trânsito e o retorno dos nacionais dos Estados da região a seus países de residência ou origem.

Os chefes de Estado da região participaram na segunda-feira 16 de uma teleconferência para discutir seus planos. O presidente Jair Bolsonaro decidiu não participar da reunião e foi representado pelo Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Após a reunião, a Prosul divulgou um comunicado nesta terça informando sobre as principais decisões tomadas. Os países do grupo – Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru – concordaram em compartilhar informações sobre as restrições de circulação implementadas e sobre as experiências, campanhas e materiais implantados que contribuam para a criação de políticas públicas e para a adoção de medidas de mitigação da epidemia e da propagação de notícias falsas.

O comunicado ainda fala em promover a “elaboração e implementação de políticas, planos e ações que facilitem o trânsito e o retorno dos nacionais dos Estados da região a seus países de residência ou origem”. Para que a medida seja implantada, os países propõe que seus  ministérios do Interior, Relações Exteriores, Saúde, Transporte e outras instituições competentes trabalhem de forma conjunta, mas com “pleno respeito à soberania e ao sistema jurídico vigente em cada país”.

Participaram da videoconferência desta segunda diversos mandatários da região, entre eles os presidentes Alberto Fernández (Argentina), Martín Vizcarra (Peru), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Sebastián Piñera (Chile), Lenín Moreno (Equador), Ivan Duque (Colômbia) e Jeanine Añez (Bolívia). A Bolívia participa da Prosul como Estado observador.

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Algumas das nações da região anunciaram medidas de restrição de circulação e fechamento de fronteiras como forma de combater a pandemia de Covid-19. O Chile, por exemplo, decretou o fechamento de suas fronteiras nesta segunda.

O governo paraguaio também determinou o fechamento das fronteiras e restrição de circulação interna de pessoas entre as 20H00 e 04H00 locais. O Peru anunciou o fechamento das suas fronteiras durante 15 dias a partir da próxima terça. No país, que registrou 86 casos, militares patrulham as ruas para supervisionar o confinamento da população.

Na noite de domingo, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou a suspensão das aulas em todo o sistema educacional e o fechamento das fronteiras do país, ambos até 31 de março. Também no domingo, o governo uruguaio determinou que suspenderá “até novo aviso” a chegada de todos os voos da Europa devido à epidemia de coronavírus.

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Na Colômbia, onde o número de infecções praticamente dobrou entre o sábado e o domingo, a partir desta segunda-feira esta proibida a entra de estrangeiros no país. O governo do Equador divulgou que a circulação de veículos e pessoas está restrita em todo país.

O Prosul foi criado em março do ano passado no Chile para substituir a quase extinta Unasul, e exclui a Venezuela por decisão dos governos conservadores de seus países membros.

(Com AFP)

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