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Planalto cogita nome ‘surpresa’ para a Petrobras

Conselho da petroleira se reúne nesta sexta-feira para decidir a nova diretoria. Murilo Ferreira e Luciano Coutinho são os mais cotados para a presidência

Por Da Redação
6 fev 2015, 07h16
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  • O Conselho de Administração da Petrobras se reúne a partir das 9h desta sexta-feira para decidir o novo presidente e a nova diretoria da estatal. Na última quarta, Graça Foster e cinco diretores da companhia renunciaram ao cargo, na esteira da crise deflagrada pelas investigações da Operação Lava Jato.

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    Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, embora o presidente da Vale, Murilo Ferreira, seja um dos mais cotados para assumir o comando da Petrobras e o atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho, esteja sendo tratado como uma “solução emergencial” para ocupar a presidência da petroleira, fontes próximas ao Planalto dizem que Dilma Rousseff pode lançar mão de uma “surpresa”.

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    A governante corre contra o tempo para encontrar alguém com credibilidade no mercado para reerguer a empresa, mas ganhou dois novos obstáculos na quinta: a criação de uma nova CPI da Petrobras na Câmara para apurar desvios do petrolão e a 9ª etapa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Os dois elementos reforçam o que é apontado nos bastidores como o maior empecilho para se encontrar um substituto para Graça Foster: o risco do surgimento de irregularidades ainda não detectadas.

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    A presidente passou a quinta-feira fazendo contatos, auxiliada mais de perto pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. A intenção do Planalto é anunciar a nova diretoria nesta sexta, na reunião do Conselho de Administração da estatal, em São Paulo. Na quinta, Dilma deixou cedo o Planalto, antes das 18 horas, mas foi ao Palácio do Alvorada e deu prosseguimento às reuniões com sua equipe de coordenação política.

    Cotados – O presidente da Vale, Murilo Ferreira, estava em alta em Brasília por causa da boa reputação no mercado, além de contar com o apoio integral de Mercadante e com a simpatia e reconhecimento de Dilma por ter assumido a Vale, depois da saída de Roger Agnelli. Ferreira é apontado também como alguém capaz de fazer mudanças fortes na condução da Petrobras, produzindo um efeito semelhante ao que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, gerou em relação à política econômica.

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    Além disso, Ferreira teria mais dificuldade em recusar a missão de chefiar a Petrobras nesse momento de incertezas do que outros executivos de mercado. Isso porque ele está na Vale, uma empresa que tem entre seus principais acionistas os fundos de pensão das estatais federais. Assim, o poder de pressão do Planalto sobre ele é um pouco maior.

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    O nome de Coutinho, que já integra o Conselho de Administração da Petrobras, também continuava entre os cotados, mas sempre tratado como um nome-tampão. Coutinho conta com o apoio da demissionária Graça Foster, para quem o sucessor deve ser alguém que conheça a empresa.

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    Na indefinição, outros nomes continuavam no páreo: Rodolfo Landim, ex-presidente da BR Distribuidora; o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles; e Paulo Leme, presidente do Goldman Sachs. Interlocutores muito próximos de Dilma asseguravam que estes nomes estavam descartados e um dos assessores ligados à presidente insistia que “vai ser uma surpresa quando o nome for anunciado”.

    (Com Estadão Conteúdo)

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