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PF encerra caso sobre Panamericano e bloqueia R$ 21 mi

Inquérito policial indiciou 22 pessoas. O processo seguiu para o Ministério Público Federal onde passara por considerações

Por Da Redação
8 fev 2012, 11h44
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  • A Polícia Federal divulgou nesta quarta-feira o encerramento das investigações das denúncias de fraudes envolvendo o Banco Panamericano. Segundo o comunicado do órgão, 22 pessoas foram indiciadas e mais de 21 milhões de reais foram bloqueados pela Justiça. O inquérito policial seguiu para ser avaliado pelo Ministério Público Federal. O rombo detectado no banco ao longo de mais de um ano de investigações chegou a 4,3 bilhões de reais.

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    Os envolvidos foram indiciados por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e crimes financeiros. No total, foram indiciados cinco ex-diretores, incluindo o ex-presidente Rafael Palladino e o ex-diretor financeiro Wilson de Aro, três ex-funcionários e o ex-presidente do Grupo Silvio Santos (GSS), Luiz Sandoval. Também seis ex-diretores do banco e dois executivos do GSS foram indiciados pela prática dos crimes de gestão fraudulenta e “caixa dois”, em razão da existência de provas de que teriam sido beneficiados pela subtração de valores da instituição financeira.

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    Segundo a PF, outras cinco pessoas foram identificadas como ‘laranjas’ (sócios de empresa de fachada) e também foram indiciadas pelo crime de formação de quadrilha. Os acusados, caso condenados, poderão responder a penas que poderão chegar a trinta e um anos de reclusão.

    Além do bloqueio de 21 milhões de reais, a PF bloqueou bens e imóveis dos indiciados, além de embarcações que estavam em nome de uma das empresas de fachada.

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    Infográfico: Relembre a fraude no Panamericano

    Histórico – O rombo no Banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos, é o resultado de um acúmulo de irregularidades contábeis desde meados de 2006. O banco inflava seus balanços por meio do registro de carteiras de créditos que haviam sido vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio. A maquiagem permitiu que o valor da empresa fosse incrementado antes da abertura de seu capital, em novembro de 2007. Mas não pode blindá-lo contra a crise de crédito em 2008. No ano seguinte, o Panamericano teve 49% de seu capital votante comprado pela Caixa Econômica Federal. O que ainda não se sabe é como irregularidades tão grandes passaram pelo crivo de tantas instituições e por que só foram descobertas este ano pelo Banco Central.

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    De acordo com a PF, o inquérito, iniciado em dezembro de 2010, foi instaurado para “investigar a existência e a autoria de crimes decorrentes de fraudes contábeis e subtração de valores envolvendo a administração da instituição financeira, entre janeiro de 2008 e novembro de 2010”.

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