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Festa sem fim: primeiro dia de Lollapalooza marca a volta do velho normal
Entre o público, o sentimento era de liberdade e de celebração no pós-pandemia
Por Felipe Branco Cruz
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Atualizado em 26 mar 2022, 02h51 - Publicado em 26 mar 2022, 02h39
O sentimento do público no primeiro dia de festival Lollapalooza Brasil foi de liberdade. Primeiro grande evento no pós-pandemia e que reuniu na noite desta sexta-feira, 26, 100.980 pessoas segundo a organização, teve um saboroso gostinho de retorno de vida ao normal, após dois anos de confinamentos, com a grande maioria do público sem máscaras, se abraçando, dançando, pulando e se aglomerando.
“Achei que esse dia jamais chegaria”, comemorou Clarissa Giani, 39 anos, que estava acompanhada de duas amigas. Já para os amigos Gabriel Piai, 25, e Fernanda Casal, 25, a sensação era de que tudo, finalmente havia voltado ao normal. “Até aparecer alguém com uma máscara e nos lembrar que ainda estamos na pandemia. A ficha ainda não caiu e a lembrança do período difícil ainda continua presente”, contou Piai.
O dia foi marcado também por manifestações políticas vindas tanto do público quanto dos artistas. A bandas Detonautas e Strokes e as cantoras Pabllo Vittar e a britânica Marina entoaram gritos contra o presidente. Marina foi além e xingou também o presidente russo Vladimir Putin. As apresentações nacionais, aliás, foram as que mais empolgaram, com shows disputados da já citada Pabllo Vittar e também do rapper Matuê.
A noite foi encerrada com uma elogiadíssima apresentação da cantora Doja Cat, que arrastou uma multidão ao seu palco, e também da banda Strokes, que fez um show blasé e protocolar. O vocalista Julian Casablancas passou boa parte do show provocando o baterista brasileiro Fabrizio Moretti a falar em português. No final da apresentação, voltou a pedir ao baterista que falasse algo que o “fizesse ser cancelado”. Moretti, finalmente, soltou um “Fora Bolsonaro”.
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A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazer parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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