Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A nova encrenca de Sérgio Cabral com a Justiça do Rio

Ex-governador, em prisão domiciliar após passar seis anos na cadeia, é alvo de ação milionária

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 dez 2022, 13h00 - Publicado em 28 dez 2022, 10h07

O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com uma ação civil pública por improbidade administrativa, no último dia 14, contra o ex-governador Sérgio Cabral e empresários do setor de combustíveis. Ao todo, o MP pede que cerca de 1 bilhão de reais sejam devolvidos aos cofres públicos. Segundo as investigações, Cabral formulou, em 2010, um programa de fomento à atividade econômica, por meio de renúncia fiscal, que durou até 2020, para favorecer a empresa Álcool Química Canabrava, atualmente em recuperação judicial.

Para os promotores que apuram o caso, “Sérgio Cabral e sua equipe de servidores infringiram, dolosamente, normas constitucionais e legais que regem as ações de fomento do Estado, visando criar vantagens fiscais indevidas para a ré, possibilitando o enriquecimento ilícito da sociedade empresária”. Além de Cabral e da empresa Canabrava, são citados os empresários Ludovico Tavares Giannattasio e Alberto Messias Mofati, entre outros.

Na manifestação à Justiça, os membros do MP fluminense pedem a nulidade dos enquadramentos tributários da companhia, que deixou de recolher mais de 200 milhões de reais em dez anos, assim como a devolução de recursos de cada um dos acusados. Para Cabral, a multa solicitada é de 68 milhões de reais.

O ex-governador fluminense, que passou seis anos em regime fechado por acusações de corrupção oriundas da Operação Lava-Jato, foi autorizado no último dia 16 a cumprir prisão domiciliar. Ele deixou a cadeia no dia 19 e está em um apartamento de 80 metros quadrados em Copacabana. Cabral possui 23 condenações que, juntas, chegam a 425 anos de prisão. Em todos os casos cabem recursos.

Continua após a publicidade

Em nota, a advogada de Cabral, Patrícia Proetti, disse que a acusação é mais uma denúncia absurda contra o ex-governador. “Basta um mínimo de conhecimento quanto ao funcionamento da Administração Pública para se concluir que os benefícios fiscais mencionados não dependiam de decisão do chefe do Executivo estadual, e sim das secretarias da Fazenda e da Agricultura. Ressalte-se que durante a gestão Cabral (2007-2014) a Secretaria da Fazenda foi ocupada por Joaquim Levy (2007-2010) e Renato Vilela ((2010-2014); e a Secretaria de Agricultura, por Christino Aureo (2007-2010) e seu subsecretário Alberto Mofati (2010 – abril a dezembro e 2014 – abril a dezembro)”.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.