Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Em Cartaz Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Raquel Carneiro
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca
Continua após publicidade

A história por trás do ‘Superman’ com Nicolas Cage que nunca virou filme

Recente cancelamento de 'Batgirl' ressuscitou na memória do público a superprodução de Tim Burton que deveria ser lançada em 1998, mas não saiu do papel

Por Gabriela Caputo 16 ago 2022, 09h44

Super-Homem, Nicolas Cage e Tim Burton: uma receita inusitada o suficiente para despertar curiosidade nos fãs de super-heróis – seja para o bem ou para o mal. Infelizmente, o então intitulado Superman Lives do final dos anos 1990 nunca chegou aos cinemas para sanar as dúvidas, e faz companhia para o recém-cancelado Batgirl na lista de filmes do gênero abandonados pela Warner Bros. Produções esquecidas por Hollywood deixam, paradoxalmente, um legado inevitável de especulação sobre o que aquela história poderia ter sido.

Diferente do caso de Batgirl, que já estava pronto para o lançamento, o longa Superman Lives não passou da fase de pré-produção. Planejado na época para estrear em 1998, foi colocado em espera depois de uma série de desavenças entre Burton e o produtor Jon Peters. O estúdio já havia investido cerca de 30 milhões de dólares no desenvolvimento do projeto. No auge de sua carreira, Cage estava acertado para viver o Super-Homem, mas era um risco: seria uma mudança radical para o personagem em termos de visual. Burton o queria justamente para transparecer um quê de “alienígena” na aparência do homem de aço. Segundo o diretor, aquela seria a primeira vez que “você acreditaria que ninguém poderia reconhecer Clark Kent como Super-Homem, ele [Cage] poderia mudar fisicamente sua persona”.

O documentário The Death of Superman Lives, lançado em 2015, conta a história da produção engavetada. Ao jornal inglês The Guardian, a produtora Holly Payne disse recentemente que Superman Lives teria mudado o “campo de jogo” para filmes de super-heróis. “Há muito otimismo nos filmes de Tim Burton, então havia mais dessa esperança e leveza nele, mas ainda com a estética de Burton. Não teria uma cor escura como Batman, mas teria sido estranho”, analisou. Naquela altura, Burton tinha dirigido Batman e Batman: O Retorno, lançados em 1989 e 1992. Segundo Payne, para além das discordâncias criativas entre Burton e Peters, a sentença de morte do filme foram as restrições orçamentárias.

Em 2013, Burton disse ao HuffPost que, assim como Batman, o filme do Super-Homem estava rodeado de controvérsias por ser muito sombrio. “Estávamos tentando explorar o lado mais humano do personagem e entrar nessa coisa toda”, declarou. “Eu diria que o filme que Tim e eu teríamos feito, em sua imaginação, é mais poderoso do que qualquer um dos filmes do Super-Homem”, cutucou Cage em declaração à revista americana Entertainment Weekly em 2017.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.