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Mais de 5 horas no celular eleva o risco de depressão em mulheres

A pressão estética pode contribuir para tornar o sexo feminino mais vulnerável a problemas, diz novo estudo

Por Da Redação
Atualizado em 14 nov 2017, 21h35 - Publicado em 14 nov 2017, 21h34
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  • Garotas adolescentes que passam cinco horas ou mais por dia utilizando o smartphone têm um risco maior de desenvolverem depressão em 71%, segundo um novo estudo publicado no periódico científico Clinical Psychological Science.

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    O estudo apontou que as meninas são mais vulneráveis do que os meninos às pressões estéticas estimuladas pelas redes sociais, como o Facebook e o Instagram, por meio da quantidade de curtidas de recebem em suas fotos, por exemplo.

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    Aquelas que acessam essas redes sociais todos os dias têm uma tendência 14% maior para a depressão, contra 13% dos adolescentes de ambos os sexos. Além disso, analisando a tendência de casos de depressão entre 2012 e 2015, a doença teve um aumento de 58% entre as meninas, enquanto para os meninos foi de apenas 9%.

    O estudo

    Pesquisadores da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos, compararam sintomas depressivos e os fatores de risco de suicídio, como a vontade de colocar o fim à própria vida ou o fato de já o terem tentado no passado, aos padrão de uso de aparelhos eletrônicos de cerca de 133.000 adolescentes.

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    Além dos resultados já citados, os cientistas descobriram que os adolescentes, tanto meninos quanto meninas, que passavam mais tempo longe das telas e que se dedicavam mais ao contato social físico, bem como a esportes e exercícios, apresentaram menos sintomas.

    Pressão sobre as meninas

    “Nossos resultados mostram claramente um maior efeito do uso de smartphones e das redes sociais para as meninas do que para os meninos. Isso pode dever-se fato de que os meninos tendem a utilizar seus dispositivos para jogar, por exemplo”, disse Jean Twenge, principal autora do estudo, ao tabloide britânico Daily Mail.

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    Além disso, Jean sugere que a pressão estética, a auto-objetificação e a competição as quais as meninas são submetidas ao longo da vida também explicam esse fenômeno. “O que é diferente agora é que esse ‘status’ pode ser quantificado com número de curtidas e seguidores.”

    “Esses dados são alarmantes. Embora o estudo não indique, com certeza, que o crescente uso de smartphones acompanhou um aumento dos problemas de saúde mental, essa foi de longe a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2010 e 2015.”

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