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Governo recomenda vacinar crianças de 3 a 5 anos imunocomprometidas

Orientação do Ministério da Saúde leva em consideração os baixos estoques de CoronaVac nos estados e municípios

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 jul 2022, 20h22

O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica nesta terça-feira, 19, recomendando que a vacinação da população de 3 a 5 anos contra a Covid-19 deve ser iniciada pelas crianças imunocomprometidas. Nesta etapa da campanha, será usada a CoronaVac, vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, autorizada para a faixa etária pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na semana passada. A orientação da pasta leva em consideração os baixos estoques do imunizante nos estados e municípios.

De acordo com o ministério, após o grupo prioritário, devem ser imunizadas as crianças com 4 anos e, depois, o grupo de 3 anos. A partir de 5 anos, a recomendação é aplicar a vacina da Pfizer.

“O Ministério da Saúde segue em tratativas com o Instituto Butantan, fabricante da CoronaVac no Brasil, e com o Consórcio Covax, para aquisição de novas doses”, informou, em nota.

A Anvisa liberou a aplicação do imunizante para a faixa etária, incluindo imunossuprimidos, com a mesma indicação para as demais faixas etárias de dosagem, a formulação e intervalo (de 28 dias entre as doses).

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A cidade de São Paulo anunciou que vai iniciar nesta quarta-feira, 20, a vacinação do público com os grupos com comorbidades, deficiências permanentes e indígenas. Nesta segunda-feira, 18, ao menos seis capitais aplicaram as primeiras doses nas crianças de 3 e 4 anos. A cidade do Rio de Janeiro começou a campanha na última sexta-feira, 15.

CoronaVac

Na semana passada, o Ministério da Saúde orientou que estados e municípios utilizassem as doses de CoronaVac disponíveis em estoque para incluir as crianças nesta etapa da campanha. A pasta informou que estava em tratativas para a aquisição de novas doses. Em nota enviada na última quinta-feira, 14, o Instituto Butantan afirmou que espera “que o imunizante seja incorporado ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, de acordo com a demanda necessária e mediante contratação”.

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A fabricação da CoronaVac foi interrompida em outubro do ano passado. Segundo o instituto, o último lote foi enviado ao Ministério da Saúde em fevereiro deste ano, totalizando 110 milhões de doses entregues. A produção foi suspensa porque, desde então, não houve mais pedidos.

A CoronaVac recebeu autorização da agência para ser aplicada no público com mais de seis anos e que não é imunocomprometido em janeiro deste ano. O imunizante tem autorização para uso emergencial no país, mas deu entrada no pedido de registro em 9 de julho. O prazo de análise é de 60 dias a partir da solicitação.

Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

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