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Doenças causadas pelo tempo seco: como prevenir e tratar

Baixa umidade do ar aumenta incidência de doenças respiratórias e de infecções virais e bacterianas

Por Patricia Orlando
10 set 2014, 09h23

Os meses do inverno têm tempo seco em grande parte do território brasileiro. Quando a umidade do ar cai para menos de 30% – o índice ideal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, é de 60% -, aumenta a incidência de problemas como alergias respiratórias e viroses.

O maior malefício da baixa umidade do ar é a desidratação das células, principalmente da pele e das mucosas. Narinas e olhos ressecados, cansaço e dor de cabeça são sintomas que podem aparecer quando faltam água e sais minerais no organismo. Com o tempo seco cresce a prevalência de doenças como rinite e conjuntivite alérgicas, pois os agentes causadores das alergias – como poeira, poluição e pelos de animais – ficam mais tempo suspensos no ar.

Quem não se hidrata corretamente também corre risco de contrair viroses e infecções bacterianas. “O vírus e a bactéria se aderem mais facilmente a uma célula ressecada”, explica a alergista e imunologista Alexandra Sayuri Watabe, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

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Pessoas com problemas respiratórios são as principais afetadas pelo tempo seco. “Na respiração, o organismo precisa de água para umedecer o ar que entra no corpo”, diz o pneumologista Alexandre Kawassaki, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Sem a umidade, o muco, que ajuda a proteger o organismo de infecções, fica muito espesso e não consegue limpar as vias aéreas adequadamente.

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Prevenção – Beber pelo menos 2 litros de água por dia, hidratar as narinas com soro fisiológico, pingar colírio nos olhos, espalhar toalhas molhadas e bacias de água pelo quarto são algumas medidas para combater as doenças causadas pelo ar seco. A recomendação é procurar um médico apenas se os sintomas permanecerem por mais de uma semana. “No hospital a pessoa pode se expor a algum vírus mais perigoso”, diz Kawassaki. “O melhor método é fazer a prevenção em casa.”

Fontes: Alexandra Sayuri Watabe, alergista, imunologista e diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai); Alexandre Kawassaki, pneumologista do Hospital 9 de Julho, em São Paulo; Alberto Coimbra, pneumologista e membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

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