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Dificuldade para dormir pode ter relação com Alzheimer

Pesquisa mostrou que quem acorda muitas vezes à noite é mais propenso a sofrer com acúmulo de placas amiloides, marcador característico da doença

Por Da Redação
15 fev 2012, 15h01
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  • A quantidade e a qualidade do sono durante a noite podem afetar a memória e causar a doença de Alzheimer no futuro. É o que sugere um estudo que será apresentado durante a reunião anual da Academia Americana de Neurologia em abril. “O sono irregular parece estar associado ao acúmulo de placas amiloides – um marcador que é característico da doença de Alzheimer – nos cérebros de pessoas sem problemas de memória”, disse o autor do estudo Yo-El Ju, da Escola de Medicina da Universidade de Washington. “Mais pesquisas são necessárias para determinar por que isso está acontecendo e se as alterações do sono podem prever o declínio cognitivo”, afirmou.

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    No total, foram acompanhadas 100 pessoas com idades entre 45 e 80 anos, que não sofriam de Alzheimer. Metade do grupo relatou histórico da doença na família. Para o estudo, os voluntários utilizaram um dispositivo para medir o sono, fizeram diários de sono e responderam questionários.

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    Eles descobriram que 25% dos participantes tinham placas amiloides, uma proteína tóxica que causa a morte das células cerebrais e que pode aparecer anos antes do início dos sintomas do Alzheimer. De acordo com os resultados, as pessoas passavam cerca de oito horas na cama, mas o tempo médio de duração do sono era de 6,5 horas.

    O estudo descobriu que as pessoas que acordaram mais de cinco vezes por hora eram mais propensas a ter o acúmulo da placa amiloide em comparação com pessoas que não despertam tanto. Já as pessoas que dormem melhor eram menos propensas a ter os marcadores de doença.

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    “A associação entre o sono interrompido e placas amilóides é intrigante, mas não é possível determinar uma relação de causa e efeito a partir deste estudo. Para isso, precisamos de mais estudos que sigam o sono dos indivíduos ao longo dos anos. Somente assim poderemos determinar se o sono interrompido leva a placas amilóides ou se as alterações cerebrais na doença de Alzheimer precoce levam a alterações do sono”, disse Ju. “Nosso estudo estabelece as bases para investigar se a manipulação de sono é uma possível estratégia na prevenção da doença de Alzheimer.”

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